África acolherá maior evento sobre direitos e saúde da mulher em 2023 BR

Conferência Women Deliver pretende marcar “momento político crucial”; reunião vai avaliar metas do Fórum Geração Igualdade da ONU; evento híbrido juntará mais de 200 mil ativistas de mais de 165 países.
A capital do Ruanda, Kigali, acolherá o maior evento global sobre igualdade de gênero entre 17 a 20 de julho de 2023. O anúncio da Conferência Women Deliver ocorre nesta quinta-feira em reunião virtual com mais de 2 mil ativistas.
As Nações Unidas participam com foco em direitos, saúde e bem-estar das mulheres e meninas através da Organização Mundial da Saúde, OMS, e do Fundo da ONU para a População, Unfpa.
A presidência da Conferência Women Deliver é a ex-chefe da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.
A meta é mobilizar para superação de barreiras, desafios e identificar oportunidades de promoção da igualdade de gênero.
A saúde e os direitos sexuais e reprodutivos serão destaques da conferência assim como diversidade de gênero e identidades.
O primeiro congresso temático realizado em África deve juntar milhares de líderes de campos como sociedade civil, governos, setor privado e agências internacionais, além de entidades lideradas por jovens.
Progresso
Delegações de populações consideradas pouco representadas de países de baixa e média rendas ajudarão a identificar soluções e a impulsionar o progresso rumo à igualdade de gênero.
A organização do evento espera que acima de 8 mil ativistas de mais de 165 países estejam no local. Pelo menos 200 mil participantes de todo o mundo integrarão a programação virtual.
A mais recente edição da Conferência Women Deliver foi realizada em 2019 em Vancouver, Canadá. A reunião foi considerada uma das mais impactantes e influentes sobre a igualdade de gênero no mundo.
O evento que gerou de US$ 1 bilhão em investimentos globais destacou a importância da questão.
A edição de 2023 pretende ser “um momento político crucial” e uma oportunidade para fazer o balanço e a prestação de contas em relação aos objetivos definidos no Fórum Geração Igualdade das Nações Unidas.
Além de agências da ONU, o grupo de entidades que devem participar na conferência inclui líderes governamentais, a Coalizão de Movimentos Feministas, e áreas como sociedade civil, filantropia, mídia, setor privado e juventude.