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OMS aprova uso emergencial da vacina Covaxin BR

Enfermeira prepara dose de vacina na Índia.
Unicef/Ruhani Kaur
Enfermeira prepara dose de vacina na Índia.

OMS aprova uso emergencial da vacina Covaxin

Saúde

Imunizante da Bharat Biotech, da Índia, é o oitavo a entrar na lista dos aprovados para proteger população da Covid-19; novos casos da doença sobem 6% na Europa na última semana, sendo que continente continua sendo o único onde situação piora.  

 

A Organização Mundial da Saúde, OMS, aprovou nesta quarta-feira o uso emergencial da vacina Covaxin, produzida pela farmacêutica Bharat Biotech, da Índia. 

Este é o oitavo imunizante que recebe o aval da agência da ONU para a prevenção da Covid-19. A autorização confirma a qualidade, segurança e eficácia da vacina Covaxin, que poderá ser importada por outros países. 

Pressão  

Refugiada afegã é vacinada contra Covid-19 em Rawalpindi, no Paquistão.
Acnur/Asif Shahzad
Refugiada afegã é vacinada contra Covid-19 em Rawalpindi, no Paquistão.

A diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos declarou que os imunizantes continuam sendo “as ferramentas mais eficientes para acabar com a pandemia”. 

Segundo Mariângela Simão, “antes de declarar vitória”, é importante continuar fazendo “pressão para resolver todas as necessidades da população, dando prioridade aos grupos de alto risco que ainda estão esperando receber a primeira dose” da vacina.  

A vacina Covaxin é formulada com o vírus SARS-CoV-2 inativado e são recomendadas duas doses, com intervalo de quatro semanas, para todas as pessoas acima de 18 anos. Segundo a OMS, a eficácia contra a Covid-19 é de 78%. 

Aumentam as mortes  

A agência também divulgou o último balanço sobre as infecções no mundo: foram registrados 3 milhões de novos casos entre 25 e 31 de outubro. Na Europa, houve alta de 6% da transmissão e a região continua sendo a única no mundo a registrar aumento dos casos.  

As fatalidades aumentaram 8%, com 50 mil mortes por Covid-19 registradas no mundo. Em menos de dois anos, o coronavírus matou 5 milhões de pessoas, entre 246 milhões de pessoas infectadas.