OMS segue rastreando mais de 100 pessoas após novo caso de ebola na RD Congo
Menor de três anos morreu cinco meses após o mais recente surto no país africano; Em Butsili, especialistas da agência investigam a situação e listam possíveis contatos com a vítima.
Cem pessoas estão sendo rastreadas após a confirmação de um novo caso de ebola no leste da República Democrática do Congo.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, disse que as autoridades congolesas confirmaram o paciente em questão cinco meses após o mais recente surto ocorrido naquele país.
Epidemias
Não se sabe se o caso está relacionado à epidemia que aconteceu entre 2018 e 2020, matando mais de 2,2 mil pessoas na região oriental congolesa. Outra dúvida é se o paciente estaria associado ao surto que provocou seis óbitos neste ano.
No domingo, a agência destacou que a confirmação foi feita num menino de três anos.
O menor testou positivo perto da cidade de Beni, vizinha do Ruanda e Uganda. Ele acabou morrendo da doença na quarta-feira, na área que foi um dos epicentros do surto que terminou no ano passado.
As várias dezenas de pessoas que agora veem sendo acompanhadas após suspeitas de exposição ao vírus continuarão sendo monitoradas nos próximos dias para ver se têm a doença.
A nova confirmação laboratorial feita inicialmente em Butsili foi confirmada nas cidades de Beni e Goma. No início de outubro, o menor teve sintomas como fraqueza, perda de apetite, dor abdominal, dificuldade respiratória e vômito.
Pai e filhos
Desde meados de setembro, a OMS registrou três mortes de uma família vizinha deste caso que teve sintomas similares. Um pai e dois filhos vieram a perder a vida sem serem testados para o vírus de ebola.
Técnicos da agência foram enviados para investigar a situação na área e listar os contatos em Butsili. A região foi um dos epicentros do surto marcado por 736 casos próximo de Butembo no início deste ano.