Dia Internacional promove educação e maior consciência da não-violência
Líder e filosofo indiano Mahatma Gandhi completaria 152 anos; Nações Unidas defendem que princípio ainda é relevante e deve ser acompanhado por uma cultura de paz, tolerância e compreensão.
As Nações Unidas marcam este 2 de outubro o Dia Internacional da Não-Violência. Se fosse vivo, o dirigente do movimento pela independência indiano, Mahatma Gandhi, completaria 152 anos.
Para o secretário-geral, o pioneiro da filosofia e da estratégia da não-violência é “um dos gigantes do século 20, um ícone global da paz e defensor dos mais vulneráveis”, cuja visão engloba as metas da organização.
Verdade
Entre as frases mais famosas do líder indiano está a descrição da pobreza como “a pior forma de violência.” Ele também defendeu que a não-violência é uma arma forte, que se combinada à verdade, “são inseparáveis e se pressupõem uma à outra.”
Mahatma Gandhi disse que a humanidade nunca será forte o suficiente para ser totalmente não-violenta em pensamentos, palavras e ações. Mas deve “manter a não-violência como nosso objetivo e fazer um forte progresso nesse sentido”.
Para a ONU, Mahatma Gandhi transcende os limites da raça, religião e em nível de Estado ou nação.
O legado do também filósofo é celebrado “não apenas por sua adesão apaixonada à prática da não-violência e do humanismo supremo, mas como a referência sobre a qual homens e mulheres são testados”.
As áreas em que o pensamento se pode aplicar envolvem a vida pública, ideias políticas e governamentais, além das esperanças e dos desejos para o planeta.
Educação e conscientização
Foi uma resolução aprovada na Assembleia Geral em 15 de junho de 2007 que estabeleceu a comemoração da data. O objetivo principal é “divulgar a mensagem da não-violência, inclusive por meio da educação e da conscientização pública”.
O órgão reafirmou “a relevância universal do princípio da não-violência” e ainda o desejo “de se assegurar uma cultura de paz, tolerância e compreensão”.