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Segunda edição da Bienal de Luanda busca promover cultura de paz BR

Bienal de Luanda terá um fórum de ideias, um fórum da juventude, um festival da cultura e paz para o desporto para as populações locais.
Acnur/ Omotola Akindipe
Bienal de Luanda terá um fórum de ideias, um fórum da juventude, um festival da cultura e paz para o desporto para as populações locais.

Segunda edição da Bienal de Luanda busca promover cultura de paz

Cultura e educação

Evento na capital de Angola acontece entre os dias 4 e 8 de outubro em formato híbrido; organizado em parceria com a União Africana, a Unesco e o governo de Angola, meta é promover a paz e encorajar trocas culturais no continente.

A segunda Bienal de Luanda, em Angola, acontece entre os dias 4 e 8 de outubro e terá a prevenção de violência e a resolução de conflitos como temas centrais.  

O evento é promovido em parceria com a União Africana, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco e o governo de Angola. 

Com o tema “Artes, Culturas e Patrimônio: Alavancas para a Construção da África que Queremos", o encontro de cinco dias pretende incentivar a troca cultural no continente. 

A programação também traz painéis para ampliar o diálogo entre gerações e a promoção de igualdade de gênero. 

Participantes da Bienal de Luanda de 2019, no primeiro dia do evento
Unesco Angola
Participantes da Bienal de Luanda de 2019, no primeiro dia do evento

Ações 

Segundo a Unesco, o apoio de uma cultura de paz e de não violência que fortaleça o movimento pan-africano será feito por meio de algumas iniciativas durante a bienal. 

A programação foi dividida em quatro frentes: diálogos entre gerações, fóruns temáticos, festival de culturas e lançamento de alianças. 

Mercado Asa Branca, Cazenga, Luanda
©FAO/J.C.Domingos
Mercado Asa Branca, Cazenga, Luanda

Resultados 

A Unesco destaca ainda que o evento deve criar uma plataforma global para a prevenção de conflitos e a divulgação de iniciativas e boas práticas para construir paz de forma sustentável na África. 

O encontro também pretende servir como um ambiente para troca entre diferentes identidades culturais africanas e suas diásporas, por meio de artes e cultura. 

O evento também deve fomentar parcerias entre governos, sociedade, artistas, cientistas, setor privado e organizações internacionais. 

A Unesco acredita que a segunda Bienal de Luanda é uma grande oportunidade para apoiar programas importantes para África, desenvolvendo projetos em larga escala.