Com pandemia, Banco Mundial fez “desembolso recorde” para América Latina BR
América Latina e Caribe é a região mais atingida pela Covid-19
Com pandemia, Banco Mundial fez “desembolso recorde” para América Latina
Desenvolvimento econômico
Região teve mais de US$ 29 bilhões atribuídos em 15 meses; instituição concedeu outros US$ 3,8 bilhões em novas garantias em momento de alta demanda de fundos em áreas como indústria e agronegócio.
O Grupo Banco Mundial destinou mais de US$ 29 bilhões para a América Latina e Caribe como resposta às consequências da pandemia de Covid-19 na região.
A instituição realça que o montante recorde foi alocado para combater os impactos sociais, econômicos e de saúde na pandemia.
Sistemas de Saúde
Os recursos foram canalizados principalmente para proteção social, emergências de saúde, testes, vacinas e fortalecimento de sistemas nacionais de saúde.
Os autores do relatório também pedem à região que intensifique suas estratégias de planejamento urbano
Desde o início da pandemia, em abril de 2020, o Banco Mundial já destinou US$ 157 bilhões para mais de 100 países.
Por meio da Cooperação Financeira Internacional, IFC, foram liberados US$ 10,8 bilhões em resposta ao aumento da demanda de financiamento em setores como indústria e agronegócio. A instituição global é voltada ao setor privado nos países em desenvolvimento.
O Grupo Banco Mundial integra também a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos, Miga, o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, Bird, e a Associação Internacional de Desenvolvimento, IDA.
Empréstimos
Mais de 40% dos investimentos da IFC foram para soluções com inteligência climática, para melhorar a gestão do meio ambiente.
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Por sua vez, a Miga emitiu garantias para empréstimos para fomentar investimentos estrangeiros diretos e de impacto em países em desenvolvimento.
A instituição destinou ainda US$ 3,8 bilhões em novas garantias para a América Latina e Caribe.
Com 20% dos casos e um terço das mortes globais durante a pandemia, a América Latina e Caribe é a região mais atingida pela Covid-19.
Para o vice-presidente do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Carlos Felipe Jaramillo, o foco para a decisão de desembolsos foi cuidar principalmente dos “segmentos mais vulneráveis da população”.
Do Banco Mundial para a ONU News, Bárbara Cruz.
