Mortes por Covid-19 subiram 21% na última semana
Segundo a OMS, mais 69 mil pessoas não conseguiram sobreviver no mundo; agência reporta uma média de 540 mil novos casos por dia; Estados Unidos duplicam números de recém-infectados; Opas teme avalanche de problemas de saúde na região das Américas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, uma média de 540 mil novos casos de Covid-19 foram reportados por dia no mundo, na última semana, totalizando mais de 3,8 milhões.
Com isso, as novas infecções por coronavírus tiveram alta de 8% em relação à semana anterior. A OMS explica que a subida está relacionada ao aumento dos casos nas regiões das Américas e do Oeste no Pacífico.
Brasil
Estados Unidos (mais de 34,2 milhões de casos), Índia (mais de 31,4 milhões de casos) e Brasil (mais de 19,6 milhoes de casos) continuam sendo os países do mundo mais afetados pela pandemia.
A OMS destaca ainda um aumento de 21% nas mortes por coronavírus em nível global entre os dias 19 e 25 de julho. Foram mais 69 mil pessoas que não conseguiram sobreviver. No total, a pandemia já fez mais de 4,1 milhões de óbitos.
De acordo com a agência, se a tendência de alta continuar, o números de casos acumulados desde o início da crise deverá ultrapassar os 200 milhões nas próximas duas semanas.
Reprodução do Vírus
A OMS também afirma que já foram administradas mais de 3,6 bilhões de doses da vacina. Mas mesmo assim, o vírus continua se reproduzindo com rapidez.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, os novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos mais que duplicaram na última semana, principalmente entre pessoas que não foram vacinadas.
A diretora-geral da Opas, Carissa Etienne, afirmou nesta quarta-feira que Argentina, Colômbia, Cuba e Paraguai estão entre as nações que tiveram o maior número de mortes nos últimos dias.
Avalanche de Problemas
Ela lamentou que muitos lugares estejam relaxando as medidas de prevenção e as regras sociais. Etienne lembra que o vírus segue as pessoas onde quer que elas estejam e até agora, apenas 16,6% dos habitantes da América Latina e do Caribe já receberam as duas doses da vacina.
A chefe da Opas ressaltou os impactos da pandemia de coronavírus nas campanhas de imunização de rotina. Segundo ela, mais de 300 mil crianças da região, a maioria do Brasil e do México, não receberam as vacinas básicas no último ano.
Etienne faz um alerta: se a tendência não for revertida, as Américas correm o “risco de uma avalanche de problemas de saúde”.