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ONU alerta que “hepatite não pode esperar” em dia mundial de combate à doença  BR

Imunização contra hepatite B na Argentina. OMS promove a conscientização sobre a condição causada pela inflamação do fígado
OMS/Opas
Imunização contra hepatite B na Argentina. OMS promove a conscientização sobre a condição causada pela inflamação do fígado

ONU alerta que “hepatite não pode esperar” em dia mundial de combate à doença 

Saúde

Infecção contagiosa causada por vírus tem cinco formas distintas; OMS chama a atenção para ações disponíveis como teste, tratamento precoce e vacinação contra a hepatite B. 

O Dia Mundial de Combate à Hepatite é marcado este 28 de julho sob o tema global “A hepatite não pode esperar”. 

A Organização Mundial da Saúde, OMS, promove a conscientização sobre a condição causada pela inflamação do fígado. A manifestação das hepatites A, B, C, D e E pode culminar com doenças graves como cirrose e câncer hepáticos. 

Risco  

Entre os cinco vírus principais da hepatite, os tipos B e C são os mais comuns. Cerca de 116 milhões de pessoas no Pacífico Ocidental vivem com hepatite B, e 10 milhões com a hepatite C. 

No entanto, a maioria das pessoas ainda não foi diagnosticada e tratada, uma realidade com potencial de agravar o risco para adoecer de câncer de fígado considerada a sexta principal causa de morte na região. 

Sintomas de hepatites B e C não se apresentam até os estágios mais avançados de infecção
OMS/G. Hampton
Sintomas de hepatites B e C não se apresentam até os estágios mais avançados de infecção

 

A OMS ressalta a urgência dos esforços para eliminar a hepatite como uma ameaça à saúde pública até 2030.  

Tratamento  

A região do Pacífico Ocidental é o foco de ações da agência para promover exames e tratamentos precoces que possam reduzir o risco de câncer. 

A hepatite A é evitável e tratável. Enquanto que a hepatite C é curável. Entretanto, assim como a hepatite B, os sintomas não se apresentam até os estágios mais avançados de infecção. 

A agência da ONU recomenda que todos realizem o teste, seguido do tratamento precoce e vacinação de parentes contra a hepatite B.