Energia dos atletas de Tóquio 2020 serve de inspiração em “tempos difíceis”
Mensagem do secretário-geral foi apresentada na abertura dos Jogos Olímpicos; Guterres expressou apoio e enalteceu o espírito de equipe, o talento e a solidariedade; estre os mais de 11 mil competidores de 206 países, está a Equipe Olímpica de Refugiados.
Para a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, esta sexta-feira, o secretário-geral das Nações Unidas enviou uma mensagem de apoio aos mais de 11 mil atletas, de 206 países, que competem em 33 modalidades.
Segundo António Guterres, “o espírito Olímpico traz o que há de melhor na humanidade: trabalho em equipe, solidariedade, talento e tolerância”.
Inspiração
O chefe da ONU afirma que as Olimpíadas “servem de inspiração e nos unem em tempos difíceis”. Ele lembrou que o mundo está em luto pelas vidas perdidas com a pandemia de Covid-19.
António Guterres destaca que todos os atletas que estão em Tóquio “ultrapassaram muitos obstáculos e demonstraram enorme determinação”. O secretário-geral sugere que a mesma energia seja utilizada para combater os desafios globais, para o alcance da paz e de um planeta limpo e verde.
Refugiados
Guterres ressalta que as Nações Unidas estão “honradas em ser integrante dessa equipe”, em todos os passos por um mundo melhor, mais igualitário, onde os mais vulneráveis são apoiados e ninguém seja deixado para trás.
Pela segunda vez, os Jogos contarão com a participação da Equipe Olímpica de Refugiados, com 29 atletas. O time tem o apoio da Agência da ONU para Refugiados, Acnur.
Entre os atletas refugiados estão a jovem nadadora síria Yusra Mardin, que agora vive na Alemanha e o judoca congolês Popole Misenga, que buscou refúgio no Brasil.
Segundo a ONU Mulheres, as Olimpíadas de Tóquio têm o maior equilíbrio de gênero da história: 49% dos atletas participantes são mulheres. E todos os Comitês Olímpicos Nacionais têm pelo menos um representante masculino e uma representante feminina. Para a agência da ONU, este é um “marco para a igualdade de gênero nos esportes”.