Nações Unidas pedem união no Haiti após assassinato do presidente BR

Jovenel Moise foi morto dentro da residência oficial, na capital Porto Príncipe; ao condenar o ataque, secretário-geral António Guterres pede justiça e faz um apelo para que a ordem constitucional seja mantida no país.
O secretário-geral das Nações Unidas pede que os responsáveis pelo assassinato do presidente do Haiti sejam levados à Justiça. Ao condenar o crime, António Guterres fez um apelo a todos os haitianos, para que mantenham a união e a ordem constitucional no país.
Jovenel Moise, de 53 anos, foi morto na madrugada desta quarta-feira, dentro da residência oficial, na capital Porto Príncipe. Para o chefe da ONU, foi um “ato abominável de violência”.
Guterres reforça que as Nações Unidas continuam ao lado do povo e do governo do Haiti, além de prestar solidariedade com a família do presidente.
O Conselho de Segurança também se pronunciou, confirmando o “choque causado pelo assassinato do presidente Moïse. Os países que integram o Conselho estão preocupados com a situação da Primeira-Dama, Martine Moïse, que levou tiros durante o ataque.
Segundo o primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, a invasão à residência presidencial aconteceu à 01h da madrugada, hora local.
O chefe do governo pediu calma aos haitianos e classificou o ataque como um "ato hediondo, desumano e bárbaro".
Agências de notícias destacam que o presidente do Haiti estava no cargo desde fevereiro de 2017. A oposição alegava que o mandato devia ter terminado no dia 7 de fevereiro desde ano, mas Moise insistiu que tinha mais um ano para servir e na época, ele afirmou saber de um plano para assassiná-lo.