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Jornalista investigativa das Filipinas receberá Prêmio de Liberdade de Imprensa BR

Jornalista Maria Ressa receberá a distinção neste domingo
Unesco
Jornalista Maria Ressa receberá a distinção neste domingo

Jornalista investigativa das Filipinas receberá Prêmio de Liberdade de Imprensa

Direitos humanos

Distinção será concedida pela Unesco em 2 de maio, às vésperas do Dia Mundial sobre o tema; Maria Ressa que foi presa pelo seu trabalho, atuou na CNN Ásia e foi uma das Pessoas do Ano da revista Time, em 2018.

O Prêmio Unesco/Guillermo Cano de Liberdade de Expressão será concedido este ano à jornalista Maria Ressa, das Filipinas.

Com uma carreira de mais de três décadas, ela é a gerente do site Rappler que promover liberdade de expressão e investe em jornalismo investigativo.

Prêmio de US$ 25 mil reconhece a contribuição dos jornalistas à defesa e promoção da liberdade de expressão especialmente face ao perigo que correm para levar a notícia ao mundo
© Unicef Moldova
Prêmio de US$ 25 mil reconhece a contribuição dos jornalistas à defesa e promoção da liberdade de expressão especialmente face ao perigo que correm para levar a notícia ao mundo

Exemplo

Por causa de sua atuação, Maria Ressa foi presa no país asiático após ser acusada de “crimes” cometidos no exercício da profissão e sofreu ameaças e intimidações pela internet e fora dela. Ressa trabalhou na CNN Ásia e na rede ABS-CBN News como chefe da Editoria de Notícias. Em 2018, ela foi eleita uma das Pessoas do Ano pela revista Time, dos Estados Unidos.

O Prêmio Unesco/Guillermo Cano é concedido por um júri. A chefe do grupo que também é jornalista investigava na Itália, Marilu Mastrogiovanni, disse que a luta infalível de Maria Ressa pela liberdade de expressão é um exemplo para muitos outros jornalistas ao redor do mundo.

A distinção leva o nome do jornalista colombiano Guillermo Cano Isaza que foi assassinado na frente da redação do jornal El Espectador, em Bogotá, em 17 de dezembro de 1986
Unic Bogota/José Ríos
A distinção leva o nome do jornalista colombiano Guillermo Cano Isaza que foi assassinado na frente da redação do jornal El Espectador, em Bogotá, em 17 de dezembro de 1986

Jornal

Segundo ela, o caso de Ressa é simbólico das tendências globais que representam uma verdadeira ameaça à liberdade de expressão e por conseguinte à democracia.

A cerimônia de entrega será na capital da Namíbia, Windhoek, em 2 de maio, e será transmitida ao vivo pela internet. A distinção leva o nome do jornalista colombiano Guillermo Cano Isaza que foi assassinado na frente da redação do jornal El Espectador, em Bogotá, em 17 de dezembro de 1986.

O Prêmio de US$ 25 mil reconhece a contribuição dos jornalistas à defesa e promoção da liberdade de expressão especialmente face ao perigo que correm para levar a notícia ao mundo.