Unesco pede investigação do assassinato de Toninho Locutor, radialista da Bahia BR

Apresentador de um programa de humor da rádio local Antena 1, Weverton Rabelo Fróes foi morto a tiros em Planaltino, a 300km da capital baiana de Salvador; ele tinha 32 anos
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, pediu às autoridades brasileiras que investiguem o assassinato do radialista Weverton Rabelo Fróes, conhecido como Toninho Locutor.
Ele foi morto por uma pessoa armada, na frente de sua casa, na cidade de Planaltino, a 300 km de Salvador, capital da Bahia.
O crime ocorreu em 4 de abril e o radialista tinha 32 anos.
O profissional apresentava um programa de humor na rádio local Antena 1.
Em comunicado, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, condenou o crime e instou as autoridades a esclarecerem o motivo do assassinato. Segundo ela, este é um crime contra um indivíduo e contra uma sociedade inteira.
A chefe da Unesco afirmou que nenhum país deve permitir a impunidade fortalecendo os que usam de violência e minam a liberdade de imprensa, o acesso à informação e o direito fundamental da liberdade de expressão.
Segundo a agência da ONU, Toninho Locutor era também o fundador da emissora local.
A Unesco promove a segurança de jornalistas e outros profissionais da mídia através de uma série de ações que integram o Plano de Ação da ONU sobre Segurança de Jornalistas e a Questão da Impunidade.
Uma outra entidade, a organização Repórteres sem Fronteiras, RSF, também condenou o assassinato do radialista da Bahia Weverton Rabelo Fróes dizendo que vários meios de comunicação no Brasil estão sendo alvos de ameaças e intimidações.
A RSF citou o assassinato de um outro profissional, José Bonfim Pitangueiras, também na Bahia.
Ele era produtor da TV Record e foi assassinado a tiros em 9 de abril numa rua de Salvador.