No início do Ramadã, Acnur pede solidariedade aos mais afetados por pandemia BR

Mês de jejum dos muçulmanos começa neste 12 de abril; chefe da Agência da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, lembra dos mais vulneráveis e que 85% dos deslocados e refugiados são acolhidos em países de rendas baixa e média; agência lançou campanha “Cada Segundo Conta”.
Uma agência das Nações Unidas divulgou um comunicado pedindo solidariedade para marcar o início do mês de jejum dos muçulmanos, Ramadã, que começa neste 12 de abril.
Filippo Grandi, chefe da Agência da ONU para Refugiados, Acnur, diz que é preciso lembrar de milhões de deslocados internos e afetados pela pandemia de Covid-19.
Para Grandi, o momento é de demonstrar solidariedade e de incluí-los nos programas de vacinação e planos de recuperação da crise.
Segundo a ONU, 85% dos deslocados internos e refugiados são acolhidos por países de rendas baixa e média.
São pessoas com grandes necessidades de educação, apoio psicossocial e mental, proteção contra violência doméstica e de gênero e a crianças.
Grandi afirma que o Ramadã é um momento de reflexão profunda e de generosidade por parte dos muçulmanos.
Por causa da pandemia, muitos refugiados perderam seus meios de subsistência e foram lançados na extrema pobreza.
O Acnur afirma que três de quatro refugiados em todo o mundo não conseguem obter metade do que precisam para suas carências básicas.
Para coincidir com o mês de jejum dos muçulmanos, o Acnur lançou a campanha “Cada Segundo Conta” “Every Second Counts” para atender a quem precisa inclusive com as refeições que são consumidas ao anoitecer.
Esta é a terceira campanha global durante o Ramadã para ajudar famílias deslocadas e refugiados pelo mundo. O objetivo é arrecadar US$ 10 milhões.