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Alto Comissariado para Direitos Humanos pede prova de vida de princesa Latifa Al-Maktoum  BR

Conselho de Direitos Humanos, em Genebra
Foto: ONU/Jean-Marc Ferré
Conselho de Direitos Humanos, em Genebra

Alto Comissariado para Direitos Humanos pede prova de vida de princesa Latifa Al-Maktoum 

Direitos humanos

Filha do governante de Dubai não é vista em público desde 2018, quando tentou abandonar o país; em vídeos divulgados nessa semana, ela diz estar sendo mantida refém; escritório da ONU pediu esclarecimentos.  

O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu uma prova de vida e mais informações sobre o paradeiro da princesa Latifa Al-Maktoum do Dubai.  

Segundo agências de notícias, a princesa não é vista em público desde 2018, quando tentou fugir do país. Essa semana, foram divulgados vídeos em que ela diz estar sendo mantida refém.  

Esclarecimentos 

Falando a jornalistas em Genebra, a porta-voz do Alto Comissariado, Elizabeth Throssell, levantou “preocupações sobre a situação à luz das perturbadoras evidências de vídeo que surgiram esta semana.” 

Segundo ela, o Alto Comissariado pediu mais informações e esclarecimentos sobre a situação atual de Latifa. 

Segundo agências de notícias, a princesa não é vista em público desde 2018, quando tentou fugir do Dubai
Unsplash/Nathan John
Segundo agências de notícias, a princesa não é vista em público desde 2018, quando tentou fugir do Dubai

Throssel explicou que esta é uma função padrão do escritório, que deve buscar esclarecimentos sobre casos individuais dentro de seu mandato, incluindo casos que tenham atraído um foco mais amplo.  

Resposta 

Dada esta séria preocupação com a princesa Latifa, o Alto Comissariado pede que “a resposta do governo seja uma questão prioritária.” 

O escritório espera receber e considerar a resposta e, enquanto isso, continua monitorando e avaliando a situação de perto.  

A porta-voz lembrou ainda uma nota do Grupo de Trabalho sobre Desaparecimentos Forçados ou Involuntários, publicada em dezembro de 2020. Na altura, o Grupo decidiu esclarecer a situação, dizendo que “está supostamente mantido em detenção incomunicável em casa de sua família em Dubai.”