OMS na Europa diz que viagens essenciais devem seguir mesmo após nova variante
Organização Mundial da Saúde diz que está recebendo informação de especialistas britânicos sobre variante "VUI - 202012/01" também notificada por Dinamarca, Holanda e África do Sul; já se sabe que mutação sul-africana é diferente da britânica.
O Escritório da Organização Mundial da Saúde, OMS, na Europa disse que cadeias de suprimentos para bens e viagens essenciais “devem continuar possíveis” após relatos de casos da variante "VUI - 202012/01" também conhecida como B117 do novo coronavírus.
No Twitter, o diretor da agência, Hans Kluge, disse que especialistas vêm acompanhando de perto a situação.
Clareza
Kluge destaca que o que se sabe até o momento é que aparentemente esta variante não se espalha mais facilmente que o Covid-19. Por não haver clareza sobre a gravidade, ele realça que “maiores medidas preventivas são críticas”.

Nesta terça-feira, todos os Estados-membros da OMS foram convocados a discutir estratégias de teste, redução de riscos de transmissão e comunicação.
Hans Kluge diz que limitar as viagens não-essenciais para conter a propagação é prudente até que se tenha mais informações.
Ele elogiou o Reino Unido por partilhar dados e intensificar investigações.
Aumento
De acordo cm especialistas britânicos, a variante que seria a responsável pelo aumento de casos no sudeste da Inglaterra não é mais mortal que a Covid-19, mas poderia se espalhar mais rapidamente do que outras formas do vírus num ritmo até 1.5 por pessoa. Ou seja, contaminado uma pessoa e meia a mais que a Covid-19.
Agências de notícias informaram que o "VUI - 202012/01" é mais frequente em partes do Reino Unido como Kent, Essex e Londres. Uma variante do novo coronavírus também foi encontrada em países como Dinamarca, Holanda e África do Sul. A OMS diz que a descoberta não altera em nada as vacinas atuais contra a pandemia e tampouco é mais letal que o novo coronavírus.
