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Chefe da ONU Mulheres envia carta a governos sobre fim da violência de gênero BR

A cada três meses de bloqueio, mais 15 milhões de mulheres em todo o mundo são atingidas pela violência
Unicef/Kate Holt
A cada três meses de bloqueio, mais 15 milhões de mulheres em todo o mundo são atingidas pela violência

Chefe da ONU Mulheres envia carta a governos sobre fim da violência de gênero

Mulheres

Phumzile Mlambo-Ngcuka pediu apoio de líderes internacionais com “ações concretas”; segundo ela, com determinação e política de tolerância zero é possível erradicar violência a mulheres e meninas; para agência da ONU, medidas devem constar de planos nacionais em resposta e recuperação da Covid-19.

“Paz dentro de Casa” foi o apelo que a diretora-executiva da ONU Mulheres fez a líderes internacionais para erradicar a violência de gênero.
Phumzile Mlambo-Ngcuka escreveu a chefes de Estado e Governo dos países-membros da ONU e a representantes da União Europeia para marcar o início dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero.

Phumzile Mlambo-Ngcuka afirma é importante que os líderes gravem mensagens de vídeos, expressem o apoio em suas redes sociais e demonstrem o compromisso de combater o problema.
ONU/Antoine Tardy
Phumzile Mlambo-Ngcuka afirma é importante que os líderes gravem mensagens de vídeos, expressem o apoio em suas redes sociais e demonstrem o compromisso de combater o problema.

Pandemia

Na carta, ela afirma que o compromisso de chefes de Estado e Governo deve ajudar não só a proteger mais mulheres, mas também a reduzir o impacto socioeconômico da pandemia.

A carta foi enviada como parte das comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência a Mulheres, neste 25 de novembro. 
Nesta mesma data começam os 16 Dias de Ativismo até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia dos Direitos Humanos.

A ONU lembra que uma em cada três mulheres no mundo sofre ou sofrerá violência - na maioria das vezes vinda de parceiros ou pessoas próximas.

A ONU lembra que uma em cada três mulheres no mundo sofre ou sofrerá violência - na maioria das vezes vinda de parceiros ou pessoas próximas.
Unfpa/David Brunetti
A ONU lembra que uma em cada três mulheres no mundo sofre ou sofrerá violência - na maioria das vezes vinda de parceiros ou pessoas próximas.

Redes sociais

A chefe da ONU Mulheres diz que com vontade política, informação, tolerância zero e punição dos agressores, os governos podem sim proteger as mulheres.

Para ela, as medidas devem integrar os planos nacionais de resposta e recuperação da Covid-19. Phumzile Mlambo-Ngcuka afirma é importante que os líderes gravem mensagens de vídeos, expressem o apoio em suas redes sociais e demonstrem o compromisso de combater o problema com recursos e informação com dados sobre melhorias de serviços e programas nacionais.

#OrangetheWorld

Para a chefe da ONU Mulheres, uma campanha de mobilização sobre mudança de comportamento e Covid-19 também pode ajudar. 
Ela lembrou que a violência doméstica aumentou, drasticamente, durante a pandemia, quando muitas vítimas ficaram ainda mais perto dos agressores.

Mlambo-Ngcuka ressaltou quatro áreas de atuação para as mudanças: fundos, prevenção, resposta e coleta de dados.
A hashtag do evento é #orangetheworld ou pinte o mundo de laranja.