ONU: eleições pacíficas em Mianmar são chance para desenvolvimento inclusivo
Em nota, secretário-geral informou que acompanhará realização do pleito neste 8 de novembro; António Guterres espera que eleições gerais, pacíficas, ordeiras e críveis possam abrir caminho para o retorno de refugiados de forma segura e digna.
Neste domingo, os eleitores de Mianmar, a antiga Birmânia, vão às urnas para votar nas eleições gerais do país do sudeste asiático. Em nota, o chefe das Nações Unidas, António Guterres, informou que acompanhará o pleito remotamente.

Direitos humanos
Segundo ele, a realização de uma votação pacífica, ordeira e segura é uma oportunidade importante para avançar com o desenvolvimento sustentável, os direitos humanos e ação humanitária.
Guterres citou ainda reformas democráticas e o controle civil sobre o militar em Mianmar como outros benefícios da votação.
O secretário-geral disse esperar que as eleições ajudem a sedimentar o caminho para o retorno seguro e digno dos refugiados.
Mais de 1 milhão de cidadãos Rohingya, de origem muçulmana, do estado de Rakhine, fugiram para o país vizinho Bangladesh por causa de uma onda de violência.

Cessar-fogo
O chefe da ONU voltou a apelar por um cessar-fogo em todo o país para que seja possível combater a pandemia da Covid-19.
Ele permanece preocupado com o conflito armado em muitas áreas de Mianmar principalmente o aumento dos confrontos entre os estados de Rakhine e Chin, que continuam afetando os civis.
Guterres instou todas as partes a respeitaram suas obrigações sob a lei humanitária internacional protegendo os civis e a infraestrutura do local facilitando o acesso humanitário à ONU e aos parceiros da organização.
O secretário-geral reafirmou o apoio da ONU a Mianmar na busca por uma vida com dignidade e paz.