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Guterres condena violência pós-eleitoral que provocou mortes na Guiné-Conacri  BR

Chefe da ONU reitera o compromisso das Nações Unidas em apoiar os esforços do país
Banco Mundial/Dominic Chavez
Chefe da ONU reitera o compromisso das Nações Unidas em apoiar os esforços do país

Guterres condena violência pós-eleitoral que provocou mortes na Guiné-Conacri 

Paz e segurança

Autoridades nacionais confirmaram que pelo menos 10 pessoas perderam a vida; secretário-geral quer medidas imediatas para conter violência pós-eleitoral; Guterres faz apelo às forças de segurança para que ajam com contenção em “momento delicado”. 

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou a violência ocorrida após as eleições presidenciais de domingo na Guiné-Conacri.  

Em nota emitida pelo porta-voz, o líder da ONU expressa profunda tristeza com a perda de vidas e destruição de propriedade. Agências de notícias informaram que o governo confirmou 10 mortes após uma série de atos violentos pós-eleitorais.  

Guterres realça que é preciso também fazer as pazes com o planeta.
Guterres apela a todas as partes a tomar medidas para acabar com a violência, Reprodução

Constituição  

Na quinta-feira, os resultados preliminares dariam indicações de vantagem do atual presidente, Alpha Condé. No início deste ano, ele decidiu concorrer para um terceiro mandato e a medida exigiu uma mudança na Constituição. 

Ainda segundo os relatos das agências, o principal candidato da oposição, Cellou Dalein Diallo, alega fraude no processo e se declarou o vencedor. 

Na mensagem, o líder das Nações Unidas expressa solidariedade às famílias das vítimas e deseja pronta recuperação aos feridos. Guterres apela a todas as partes a tomar medidas imediatas para acabar com a violência.  

“Momento delicado” 

O secretário-geral pede ainda que as forças de segurança exerçam máxima moderação “em momento delicado”. O apelo às outras partes do processo é que aguardem os resultados oficiais pela Comissão Eleitoral Nacional Independente e resolvam quaisquer possíveis disputas através de mecanismos legais estabelecidos. 

O chefe da ONU termina a mensagem reiterando o compromisso das Nações Unidas em apoiar os esforços do país para acalmar as tensões, promover o diálogo e a coesão nacional.