OMS vai investigar alegações de exploração e abuso sexuais durante crise de ebola
Em nota, agência da ONU reagiu a relatos sobre casos na República Democrática do Congo, que teriam sido cometidos por indivíduos que se identificaram como “trabalhadores” da OMS; após investigação responsáveis enfrentam risco de demissão e punições.
A Organização Mundial da Saúde informou que vai investigar alegações de abuso sexual durante a crise de ebola na República Democrática do Congo.
A liderança da OMS se disse “ultrajada” com relatos de crimes de exploração e abuso sexual ocorridos quando a nação africana enfrentava a epidemia.
Tolerância Zero
Segundo os relatos, funcionários da agência ou pessoas que se identificaram como “trabalhadores” da OMS teriam cometido os casos. Em nota, a Organização Mundial da Saúde disse que as ações são “inaceitáveis e serão rigorosamente investigadas”.
Para a OMS, a traição a pessoas e comunidades que precisam da ajuda da agência é repugnante e se trata de um comportamento que não é tolerado por nenhum de seus funcionários, parceiros ou pessoal contratado como consultores.
A agência disse que quem for identificado como responsável por esses atos terá de prestar contas e sofrerá sérias consequências incluindo a demissão imediata.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, iniciou uma revisão abrangente das alegações assim como de temas de proteção em repostas a emergências de saúde.
A agência tem uma política de tolerância zero a abuso e exploração sexuais.