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Em Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, OMS ressalta importância de parcerias e ações de combate  BR

Para cada suicídio, aproximadamente 135 pessoas ficam de luto
OMS
Para cada suicídio, aproximadamente 135 pessoas ficam de luto

Em Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, OMS ressalta importância de parcerias e ações de combate 

Saúde

Uma das 20 principais causas de morte em todo o mundo entre pessoas de todas as idades, o suicídio pode ser evitado com abordagens científicas; questão de saúde pública pode ser prevenida com intervenções atempadas, científicas e de baixo custo.

O Dia Mundial de Prevenção do Suicídio é marcado neste 10 de setembro. Pelo terceiro ano, o tema é “Trabalhando Juntos para Prevenir o Suicídio”. 

A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que “a prevenção continua sendo um desafio universal.” Todos os anos, o suicídio aparece entre as 20 principais causas de morte no globo entre pessoas de todas as idades. 

Em Villanueva, nas Honduras, Darwin na sala de aula que partilhava com o amigo Henry, que cometeu suícidio depois de ser vítima de bullying.
Em Villanueva, nas Honduras, Darwin na sala de aula que partilhava com o amigo Henry, que cometeu suícidio depois de ser vítima de bullying. , by Unicef/Adriana Zehbrauskas

Problema 

A data foi criada em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio, Aips, em parceria com a OMS. 

Ao todo são mais de 800 mil mortes, o que equivale a um suicídio a cada 40 segundos, e isso não acontece apenas em países desenvolvidos. Em 2016, mais de 79% de todos os óbitos ocorreram em países de baixa ou média rendas. 

Para cada suicídio, aproximadamente 135 pessoas ficam enlutadas ou são afetadas de alguma forma. Isso equivale a 108 milhões de pessoas por ano que sofrem as consequências da morte de um parente ou alguém próximo. 

Combate 

Esta é uma questão de saúde pública complexa, mas pode ser prevenida com intervenções atempadas

Especialistas afirmam que o suicídio é o resultado de uma convergência de fatores de risco genéticos, psicológicos, sociais e culturais e outros, às vezes combinados com experiências de trauma e perda. 

Pessoas que tiram a própria vida representam um grupo heterogêneo, com influências únicas, complexas e de várias facetas. Essas diferenças representam desafios para os especialistas em prevenção, que sugerem uma abordagem em vários níveis. 

De acordo com a OMS, esta é uma questão de saúde pública complexa, mas pode ser prevenida com intervenções atempadas, científicas e de baixo custo. 

Segundo a agência, todos podem ajudar a combater este problema, aumentando a conscientização sobre o tema, aprendendo mais sobre causas e sinais de alerta, mostrando compaixão e combatendo o estigma associado a problemas de saúde mental.