ONU realça que ataque que matou 16 na Somália “merece condenação mais forte” BR

Forças especiais do país anunciaram fim do cerco a hotel que sofreu invasão e tomada de reféns; milícias al-Shabab reivindicaram o ato; Hotel Elite é muito frequentado por membros do governo de Mogadíscio.
As Nações Unidas condenaram com veemência o ataque suicida que matou pelo menos 16 pessoas, em Mogadíscio, capital da Somália.
O atentado, que utilizou um carro-bomba, contra o Hotel Elite ocorreu no domingo. O grupo terrorista Al-Shabab assumiu a autoria do ataque, que deixou várias pessoas feridas.
Em nota, a ONU afirmou que o ataque alvejou civis incluindo funcionários do governo somali, que utilizavam o hotel a trabalho. Para a organização, o atentado “é uma selvageria que não pode ter lugar num país que está sendo reconstruído”. Para as Nações Unidas, é preciso haver uma condenação mais forte e clara do ato terrorista.
O representante especial do secretário-geral da ONU para a Somália, James Swan, disse que o ataque não deve e não deterá os somalis nem as Nações Unidas no país. Ele reafirmou o compromisso e solidariedade com todos os somalis “que amam a paz diante desse ato de violência”.
Nesta segunda-feira, as forças especiais da Somália anunciaram o fim do cerco ao hotel, horas depois da invasão pelos militantes do movimento islâmico al-Shabab.
No local, pelo menos cinco integrantes do grupo morreram na explosão do carro-bomba em frente ao Hotel Elite. Os invasores fizeram vários reféns no ataque.
O representante da ONU na Somália expressou profundas condolências às famílias das vítimas e desejou uma pronta recuperação aos feridos.