Semana Mundial promove apoio à amamentação para um planeta mais saudável
Campanha global vai de 1 a 7 de agosto; desde 2016, iniciativa apoia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que Semana Mundial é estratégia importante de promoção da prática; aleitamento também salva a vida das mães de doenças como câncer, diabetes do tipo 2 e complicações coronárias.
Começa neste sábado a Semana Mundial de Amamentação. A iniciativa quer aumentar a conscientização para a importância da prática na saúde das crianças e das mães em todo o mundo. Este ano, o tema é “Apoiando a Amamentação para um Planeta Mais Saudável”.
Em 2018, a Assembleia Mundial da Saúde, a reunião anual dos países-membros da OMS, adotou uma resolução aprovando a Semana Mundial de Amamentação como a melhor estratégia de promoção do aleitamento materno.
Aliança Mundial
A campanha global, que vai até 7 de agosto, é organizada pela Aliança Mundial para Ação à Amamentação. A iniciativa também celebra a Declaração Innocenti, de 1990, adotada por governos, pela OMS, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e outras organizações para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno.
A OMS recomenda amamentar os bebês a partir da primeira hora do nascimento até os primeiros seis meses de vida.
Mesmo assim, a agência calcula que 3 em cada 5 crianças não recebem o leite materno após o parto.
Dieta
Alimentos nutritivos e complementares devem ser adicionados à dieta do bebê ao mesmo tempo em que se continua com o aleitamento, que pode seguir até os 2 anos de idade ou mais.
Já o Unicef lembra que a amamentação gera mais saúde para as crianças e para as mães.
Aumentar o aleitamento para níveis quase universais poderia salvar mais de 800 mil vidas todos os anos, a maioria de crianças menores de seis meses.
A amamentação também reduz os riscos de câncer de mama nas mães, assim como câncer de ovário, diabetes tipo 2 e doenças coronárias. Estima-se que elevar as taxas de aleitamento evitaria 20 mil mortes maternas, por ano, devido ao câncer de mama.