Armênia e Azerbaijão devem dar passos para diminuir a tensão na fronteira
Em nota, secretário-geral disse que está profundamente preocupado com relatos de violência na área e o uso de artilharia pesada; agências de notícias informaram que pelo menos seis militares azerbaijanos morreram, nesta terça-feira, incluindo um general; quatro militares armênios também perderam a vida, segundo autoridades do país.
As Nações Unidas pediram o fim imediato dos combates na fronteira da Armênia com o Azerbaijão.
Em nota, emitida pelo seu porta-voz, o secretário-geral da organização, António Guterres, disse que todos os envolvidos devem dar passos imediatos para aliviar a tensão e se absterem de provocações. Armênia e Azerbaijão iniciaram um conflito, há 30 anos, por causa da região de Nagorno-Karabakh

“Situação perigosa”
Guterres informou que está ciente da declaração da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, Osce, e os co-presidentes do Grupo de Minsk, sobre o tema. O grupo é formado por diplomatas dos Estados Unidos, da França e da Rússia.
O chefe da ONU reiterou seu apoio absoluto aos esforços realizados para responder ao que ele chamou de “uma situação perigosa”.
O secretário-geral disse que é preciso buscar um acordo pacífico e negociado para o conflito de Nagorno-Karabakh, que já dura quase três décadas.
Terceiro dia
Segundo agências de notícias, pelo menos seis militares azerbaijanos foram mortos, na terça-feira, na área da fronteira, pelo terceiro dia consecutivo de confrontos. Do lado armênio, quatro forças de segurança perderam a vida.
Ambos os países pertenciam à antiga União Soviética. A maioria da população de Nagorno-Karabakh tem origem armênia.
Em 1994, ambos os lados concordaram com um cessar-fogo, mas em 2016 a tensão voltou à região durante quatro dias de combates.