Nações Unidas marcam Dia Internacional para Celebração do Solstício neste 21 de junho
Data foi estabelecida em resolução da Assembleia Geral e ressalta união, patrimônio cultural e tradições milenares; órgão da ONU lembra que o solstício e o equinócio simbolizam também a fertilidade da terra.
Este 21 de junho é o Dia Internacional de Celebração do Solstício.
O fenômeno astronômico ocorre quando a posição do sol atinge seu limite máximo, a norte ou sul, da linha do Equador.
O solstício de verão produz as 24 horas mais longas do ano. Já o solstício de inverno é conhecido como o dia mais curto do calendário anual.
Linha
Um outro fenômeno astronômico, o equinócio, marca o momento em que o centro do sol é visivelmente percebido diretamente sobre a linha do Equador. Ambos os fenômenos são relacionados à incidência dos raios solares e à posição da Terra. Os dois ocorrem duas vezes por ano nos Hemisférios Sul e Norte.
O equinócio, por exemplo, acontece por volta de 20 de março, conhecido como equinócio da primavera, e marca o início da estação na maioria das culturas. Já o equinócio de outono ocorre em 23 de setembro.
Durante ambos os equinócios, noite e dia têm aproximadamente a mesma duração.
Os solstícios e os equinócios estão conectados a estações do ano, colheitas e subsistência. Por isso, muitas culturas celebram a passagem desses fenômenos com feriados e comemorações.
A ONU lembra que eles representam a fertilidade da terra, os sistemas de produção agrícola e de alimentos, heranças culturais e tradições milenares.
Ideais de paz
Em sua resolução para marcar o Dia Internacional, a Assembleia Geral ressaltou a relação dos solstícios e dos equinócios com a unidade e as tradições, mantidas por séculos, além do papel de fortalecimento das relações entre os povos com base no respeito mútuo e nos ideais de paz e de boa vizinhança.
A cultura é um conjunto de características distintas espirituais, materiais, intelectuais e emocionais de um grupo social ou de uma sociedade.
A cultura abrange ainda as artes, a literatura, os estilos de vida e de convivência, sistema de valores, tradições e crenças. Com isso, o debate sobre a cultura ocupa o centro de outras reflexões contemporâneas como identidade, coesão social, e o desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento.