Ataques matam três boinas-azuis da ONU no Mali BR

Soldados da paz da ONU na aldeia de Sobane Da, em Mopti, no Mali
Minusma/Harandane Dicko
Soldados da paz da ONU na aldeia de Sobane Da, em Mopti, no Mali

Ataques matam três boinas-azuis da ONU no Mali

Paz e segurança

Militares do Chade perderam a vida, no domingo, quando o comboio em que estavam passou em cima de um explosivo improvisado perto de Aguelhok na região de Kidal. 

A Missão de paz da ONU no Mali, Minusma, condenou a morte de três boinas-azuis durante um ataque contra um comboio, no domingo. 

Quatro militares ficaram gravemente feridos no atentado com um explosivo improvisado que foi plantado no trajeto do veículo.

Duarte defende uma reflexão sobre uma responda a estes problemas de forma imediata 
Soldados da paz na região de Mopti, no Mali, durante uma operação militar. Foto: Minusma/Gema Cortes

Justiça 

Em nota, a Minusma disse esperar que tudo seja feito para prender e levar à justiça os responsáveis pelos ataques terroristas. 

Para a Missão, esta é mais uma tentativa de paralisar as operações no terreno e ferir o pessoal da ONU e os civis inocentes no Mali. 

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, também emitiu nota condenando fortemente o ataque e enviando condolências às famílias das vítimas e ao governo e povo do Chade. 

Crimes de guerra

Ele pediu às autoridades do Mali que não poupem esforços de encontrar os assassinos. E lembrou que ataques a forças de paz podem constituir crimes de guerra. 

A Minusma tem 13 mil integrantes e é uma das maiores missões de paz da ONU. 

Criada em 2013 após uma revolta restrita ao norte do país africano, a Minusma agora lida com um conflito que se arrastou para o centro do Mali e para os vizinhos Burkina Fasso e Níger. 

Em março, o número de deslocados internos chegou a 218 mil. Quase 10% a mais que em novembro.
 

Soldados de paz da Minusma nas ruas de Kidal, no Mali
Minusma/Sylvain Liechti
Soldados de paz da Minusma nas ruas de Kidal, no Mali