Força-tarefa destaca papel de líderes religiosos contra covid-19, pedindo que ajudem a informar população
Especialistas da ONU pediram este sábado que líderes religiosos continuem fortemente engajados com seus constituintes durante a crise da covid-19, ajudando na resposta partilhando informação e fatos de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde, OMS.
A nota foi publicada pelos líderes da Força-Tarefa Interinstitucional da ONU sobre Religião e Desenvolvimento Sustentável e do Conselho Ecumênico das Nações Unidas.
Crise
Portal Coronavírus com Atualizações
Usuários podem encontrar informações e diretrizes sobre o novo coronavírus, covid-19. As últimas notícias da ONU, da Organização Mundial da Saúde e das agências das Nações Unidas. Para atualizações diárias da ONU News, clique aqui.Segundo os especialistas, “neste momento de agitação, tristeza e angústia, líderes e organizações religiosas desempenham um papel único em aproximar as pessoas de valores comuns da humanidade, como solidariedade e compaixão.”
Para eles, “a solidariedade e a compaixão devem ser promovidas tanto dentro como entre as comunidades de fé diferentes.”
Minorias
Os especialistas mostram “profunda preocupação com os enormes desafios que a situação apresenta aos mais vulneráveis do mundo.”
A nota destaca idosos, refugiados e migrantes, pessoas que vivem em zonas de conflito, pessoas com deficiência, jovens e minorias religiosas. Também lembra mulheres e crianças em risco de violência doméstica e grupos que enfrentam discriminação e estigmatização.
Segundo eles, unidade, solidariedade e cooperação internacional são essenciais para enfrentar a pandemia e não deixar ninguém para trás. Os especialistas dizem estar disponíveis para ajudar a enfrentar estigma, discurso e crimes de ódio, xenofobia, racismo e todas as outras formas de discriminação.
Apelo
Os membros pedem que os líderes usem suas esferas de influência e autoridade para ajudar operações de assistência humanitária nos locais mais difíceis. Também devem manifestar seu apoio ao apelo do secretário-geral, António Guterres, por um cessar-fogo global imediato, que permita que trabalhadores humanitários continuem trabalhando.