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Chefe da ONU condena atentado que matou mais de 30 no Afeganistão BR

Secretário-geral ressalta que as medidas de contenção da pandemia pouparam a região do grau de sofrimento e distúrbios vistos em outras partes do mundo. 
Foto: ONU/Mark Garten
Secretário-geral ressalta que as medidas de contenção da pandemia pouparam a região do grau de sofrimento e distúrbios vistos em outras partes do mundo. 

Chefe da ONU condena atentado que matou mais de 30 no Afeganistão

Paz e segurança

Em nota, António Guterres, expressou condolências às famílias das vítimas e disse que os autores têm de ser responsabilizados; homens armados abriram fogo contra multidão de mais de 1 mil pessoas que marcavam o 25º aniversário de morte do líder político Abdul Ali Mazari.

As Nações Unidas condenaram, fortemente, um ataque que matou mais de 30 pessoas, em Cabul, capital do Afeganistão.

Em nota, o secretário-geral, António Guterres, disse que ataques a civis são inaceitáveis e pediu que os responsáveis sejam levados à justiça.

Legado

 A Missão da ONU no Afeganistão, Unama, emitiu uma nota informando que entre as vítimas fatais estão mulheres e crianças.

 Homens armados abriram fogo contra a multidão de mais de 1 mil pessoas que estavam celebrando, na Praça Mazari, o legado do ex-líder político Abdul Ali Mazari, presidente de um partido afegão, e que foi assassinado há 25 anos.

 Do evento participavam vários políticos incluindo o ex-presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, e o dirigente do país, Abdullah Abdullah.

 Al Mazari tem uma importância especial para as comunidades xiitas e hazara do Afeganistão. E nos últimos anos, a equipe de direitos humanos da Unama têm registrado vários atentados e violações contra esses grupos em particular.

Crimes

 Atentados a civis e minorias étnicas são frequentes no país e uma séria violação da lei humanitária internacional e podem ser considerados crimes de guerra e contra a humanidade.

 António Guterres expressou a solidariedade da ONU e disse que a organização continuará apoiando o Afeganistão e o povo afegão.

O novo ato de violência ocorre ´quase uma semana após o anúncio de conversações visando a um acordo entre os Estados Unidos e o movimento islâmico Talebã, feito no sábado em Doha, capital do Catar.