Jogadora Marta leva Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ao Carnaval do Rio
A atleta será homenageada pela Escola de Samba Inocentes de Belford Roxo; samba enredo é inspirado na vida de Marta, empoderamento das mulheres e quebra de barreiras; jogadora sairá em carro alegórico com símbolo das Nações Unidas.
Marta Vieira da Silva foi eleita a melhor jogadora de futebol do mundo pela Fifa, por seis vezes. Nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008, ela ganhou a medalha de prata.
No ano passado, Marta converteu-se na maior artilheira da história das Copas do Mundo. E este ano, toda essa história servirá de inspiração para o samba enredo da escola Inocentes de Belford Roxo, em seu desfile no Carnaval do Rio de Janeiro.

ODSs
Marta é também defensora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs, e embaixadora da ONU Mulheres. Ela estará na avenida do samba, o Sambódromo do Rio, no próximo sábado, e é esperada para um público de cerca de 50 mil pessoas.
O carro alegórico terá o formato de uma chuteira dourada, com um emblema gigante da ONU, simbolizando o reconhecimento de sua jornada.
Uma vitória leva à outra
A atleta será acompanhada de meninas que participam do programa “Uma vitória leva à outra”, uma iniciativa de ONU Mulheres e do Comitê Olímpico Internacional, COI. O projeto dá às adolescentes e jovens a oportunidade de praticar esportes e obter habilidades para a vida.
Até o fim deste ano, cerca de 1,7 mil meninas participarão do programa, que começou em 2016 como um legado dos Jogos Olímpicos do Rio.

Igualdade
Ao todo, 16 delas desfilarão representando a esperança de um futuro onde homens e mulheres sejam tratados da mesma maneira. Elas também falarão da “Geração Igualdade, sobre o movimento da ONU Mulheres em comemoração ao 25º aniversário da Plataforma de Ação de Pequim. O objetivo é uma agenda mais visionária para os direitos humanos de mulheres e meninas. Entre as convidadas da escola de samba estão: Kathely, de 19 anos, Rebeca, de 14, e Hingride, de 20.
Hingride contou que ver a história de Marta na avenida significa muito para as mulheres, “porque sentimos na pele as desigualdades de gênero”. No entanto, ela diz querer mais: “não quero que as pessoas, principalmente os homens, apenas falem sobre isso. Eu quero ação e quero mudança”.
*Com informação do UnicRio