Banco Mundial lança competição estudantil sobre alfabetização universal
Alunos do ensino médio, de todo o mundo, podem concorrer; melhor texto será publicado no jornal britânico Financial Times; órgão diz que quase 700 milhões de crianças não conseguem ler e entender um texto simples; prazo expira em 10 de fevereiro.
Estudantes de ensino médio de todo o mundo estão sendo chamados para participar de uma competição de redação. O convite é do Banco Mundial e do jornal britânico Financial Times. As inscrições podem ser feitas até 10 de fevereiro.
O tema do concurso, que está em seu segundo ano, é alfabetização universal. Segundo o Banco Mundial, quase 700 milhões de crianças não conseguem ler e entender um texto simples.
Competição
O órgão afirma que “todas as crianças devem conseguir ler aos 10 anos” e que isso “é fundamental para qualquer pessoa poder participar plenamente da sociedade.”
Os candidatos devem escrever um texto até 500 palavras que responda, de forma criativa, à pergunta “o que pode ser feito de maneira diferente para ajudar as crianças a ler aos 10 anos de idade.”
Os participantes podem responder a uma de duas perguntas: o que professores e escolas poderiam fazer diferente? E se fosse ministro da Educação, o que faria?
O Banco Mundial diz que está “procurando ideias diferentes, redação de alta qualidade e soluções inovadoras para melhorar os resultados da educação para a próxima geração.”
Importância
As inscrições serão julgadas por um painel composto por funcionários do Grupo Banco Mundial, do Financial Times e outros parceiros. Serão avaliados critérios como originalidade, criatividade, qualidade de escrita e soluções apresentadas. Os vencedores serão anunciados no final de março de 2020.
O texto escolhido será publicado no Financial Times e no blog do Banco Mundial. O vencedor ganhará uma viagem a Washington, sede do Banco Mundial, com todas as despesas pagas, para escrever sobre as Reuniões de Primavera do Banco Mundial, realizadas em abril.
A competição dá continuidade a duas iniciativas do Banco Mundial, o Projeto Capital Humano e o relatório sobre fim da pobreza na educação.
Em todo o mundo, a leitura está no centro da educação há séculos. Ser capaz de ler é fundamental para aprender sobre outros temas, como ciência e história. Também cria oportunidades e abre mais portas à medida que as pessoas envelhecem.
As candidaturas podem ser feitas aqui.