Dois candidatos na reta final das presidenciais na Guiné-Bissau; ONU elogia pleito
Os ex-primeiros-ministros Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embaló obtiveram a maioria dos votos depositados nas urnas no último domingo; representante do secretário-geral em Bissau, Rosine Sori-Coulibaly parabenizou o povo do país por eleição pacífica.
O Escritório das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Uniogbis, elogiou a realização pacífica das eleições presidenciais no país africano de língua portuguesa, realizadas no domingo, 24 de novembro.
Em comunicado, a chefe do Uniogbis e representante especial do secretário-geral da ONU, em Bissau, Rosine Sori-Coulibaly, disse que a ONU continuará apoiando o processo eleitoral e os guineenses.
Profissionalismo
Resultados preliminares indicam que os ex-primeiros-ministros, Domingos Simões Pereira, do Paigc, e Umaro Sissoco Embaló do Madem G-15, passaram ao segundo turno.
Segundo agências de notícias, Simões Pereira saiu na frente com mais de 40% dos votos. Em segundo lugar ficou Sissoco Embaló com mais de 27%. A segunda volta da disputa na Guiné-Bissau deve ocorrer em 29 de dezembro.
No comunicado, a representante da ONU no país disse que os guineenses demonstraram responsabilidade cívica e sentido de dever patriótico.
Rosine Sori-Coulibaly também elogiou o que chamou de “trabalho árduo, profissionalismo e empenho da Comissão Nacional de Eleições (CNE), das Comissões Regionais de Eleições (CREs)”, de todos os candidatos e eleitores.
Segundo as Nações Unidas e observadores internacionais, o processo eleitoral na Guiné-Bissau foi seguro e eficiente. Nenhuma queixa formal foi registrada durante o pleito. A votação foi considerada transparente e pacífica.
Para a chefe do Escritório da ONU no país, o vencedor das eleições deve ser o povo guineense que busca iniciar um novo capítulo de estabilidade e trabalho conjunto em paz para o seu país.