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Atos de vandalismo causaram mortes perto da missão de paz da ONU no Sudão do Sul BR

Unmiss lembra que militares da ONU protegem as famílias deslocadas em situação de vulnerabilidade.
ONU/Billy Isaac
Unmiss lembra que militares da ONU protegem as famílias deslocadas em situação de vulnerabilidade.

Atos de vandalismo causaram mortes perto da missão de paz da ONU no Sudão do Sul

Assuntos da ONU

Em comunicado, operação de paz considera inaceitável violência entre deslocados e ataques contra forças de paz; duas pessoas morreram e bens da operação sofreram vandalismo e incêndios na cidade de Bentiu.

A Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul, Unmisss, investiga distúrbios que causaram dois mortos em Bentiu na quinta-feira passada. Várias pessoas ficaram feridas durante atos de vandalismo no local de proteção de civis da área do norte.

A medida foi anunciada esta segunda-feira, quatro dias após jovens embriagados provocarem os tumultos, segundo a missão de paz. Cinco policiais que tentavam proteger os civis foram feridos por paus, pedras e bombas de gasolina.

Jovens

A investigação tem o apoio de representantes comunitários e do Exército de Libertação Popular do Sudão na oposição. Este domingo, as duas partes  discutiram o assunto na área onde os atos ocorreram.

Unmiss disse que locais de proteção de civis foram criados para abrigar os que fogem da violência.

A Unmiss disse que seus elementos intervieram para que os jovens evitassem usar a violência contra deslocados e o pessoal das Nações Unidas.

De acordo com a operação de paz, a situação piorou após a morte de um jovem. Um dos carros da operação de paz foi vandalizado e depois queimado. Membros da equipe da ONU sofreram ataques com armas brancas quando foram prestar solidariedade à família da vítima.

Alguns militares do contingente do Gana dispararam para o ar quando os jovens tentavam tomar suas armas e causar danos em dois postos de controle.

Refúgio

No comunicado, a operação de paz recorda que os locais de proteção de civis  foram criados para abrigar os que fogem da violência desde que eclodiu a guerra civil há nove anos.

A Unmiss sublinha que  é inaceitável realizar atos de violência entre membros da comunidade ou contra as forças de manutenção da paz que protegem as famílias deslocadas em situação de vulnerabilidade.