Guterres emite nota de pesar por morte de primeira alta comissária para refugiados
Sadako Ogata foi a primeira e única mulher a chefiar a agência das Nações Unidas, Acnur, até agora; chefe da ONU disse que ela era destemida para defender as pessoas, promover ações humanitárias e soluções políticas; Ogata, 92 anos, morreu em Tóquio.
As Nações Unidas lamentaram a morte de sua ex-alta-comissária para refugiados, Sadako Ogata. Ela foi a primeira e única mulher, até agora, a comandar a agência.
Ogata, 92 anos, morreu em Tóquio, no Japão, seu país de origem.
Estilo compassivo
Em nota, o chefe da ONU, António Guterres, disse que estava “profundamente triste” com a notícia da morte de Sadako Ogata.
Segundo ele, ela era um exemplo para todos no mundo.
A alta comissária trabalhou no Acnur de 1991 a 2000. Ela lidou com crises como a Guerra do Golfo em 1991 e a Guerra dos Bálcãs na mesma década.
Guterres acredita que a ex-alta-comissária estabeleceu os padrões de ajuda a refugiados com seu estilo compassivo, eficiente e de princípios. Ela afirmou que ela era ela era destemida para defender as pessoas, promover ações humanitárias e soluções políticas.
O também ex-chefe do Acnur, António Guterres, contou que conheceu Ogata como colega e amiga. Ele enviou condolências à família da ex-diplomata, ao povo e ao Governo do Japão.
O atual alto-comissário para refugiados, Filippo Grandi, também elogiou o pioneirismo de Sadako Ogata e disse que ela permaneceu uma amiga dos refugiados em toda a sua vida.