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Equipe de direitos humanos da ONU permanecerá no Equador até 8 de novembro BR

As manifestações começaram em Quito, capital do Equador.
Foto: Unesco/Francesco Bandarin
As manifestações começaram em Quito, capital do Equador.

Equipe de direitos humanos da ONU permanecerá no Equador até 8 de novembro

Paz e segurança

Grupo de três funcionários do Escritório das Nações Unidas para o tema foi convidada a visitar o país para apurar alegações de direitos humanos e abusos cometidos durante uma onda de protestos no país.

Uma missão de direitos humanos chegou ao Equador para examinar alegações de violações e abusos que teriam ocorrido durante os protestos contra medidas do governo, no início deste mês.

O grupo pediu ao governo e às organizações indígenas que continuem cooperando para uma solução pacífica para os desafios enfrentados pelo país.
O grupo pediu ao governo e às organizações indígenas que continuem cooperando para uma solução pacífica para os desafios enfrentados pelo país., by Foto: Jamie Martin/Banco Mundial

O grupo de três funcionários do Escritório de Direitos Humanos da ONU chegou ao país no domingo e deve permanecer até 8 de novembro.

Jornalistas

A visita dos especialistas ocorre a convite do Governo do Equador. O grupo se reunirá com líderes indígenas, representantes da sociedade civil, jornalistas, e outros interlocutores, além de integrantes do governo equatoriano.

Os protestos de rua começaram após o governo anunciar um aumento de mais de 120% no preço dos combustíveis.

As manifestações, que começaram em Quito, espalharam-se para outras partes do Equador e após conversações com vários setores da sociedade civil, o presidente Lenín Moreno decidiu suspender o aumento.

O Escritório de Direitos Humanos recebeu relatos sobre violações que teriam sido cometidas por forças de segurança, e de outros crimes executados por uma terceira parte.

Investigações

No comunicado informando sobre a visita, o grupo de direitos humanos pediu às autoridades que realizem investigações transparentes e independentes de todas as alegações de abusos.

Os especialistas também disseram que estão preocupados com o número de prisões realizadas no Equador incluindo de atores políticos e políticos eleitos.

O grupo pediu ao governo e às organizações indígenas que continuem cooperando para uma solução pacífica para os desafios enfrentados pelo país.