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Unesco anuncia US$ 8 milhões em apoio ao ensino superior técnico em África

Unesco espera que nova contribuição ajude a avançar nos planos de ensino no continente africano.
ONU News
Unesco espera que nova contribuição ajude a avançar nos planos de ensino no continente africano.

Unesco anuncia US$ 8 milhões em apoio ao ensino superior técnico em África

Cultura e educação

Quantia, paga pela China, deve financiar cursos universitários e promover formação técnica em várias partes da África Subsaariana; objetivo é preparar jovens para o mercado de trabalho.

Uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, e a China vai investir cerca de US$ 8 milhões no apoio ao ensino superior técnico em África.

Com o novo acordo, anunciado em Paris, serão formados profissionais de ensino de vários países da região subsaariana.

Tanzânia

Entre 2012 e 2016, a primeira fase do projeto capacitou profissionais da República do Congo, Côte d’Ivoire ou Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Etiópia, Libéria, Namíbia, Tanzânia e Uganda.

Peter Tabichi do Quênia, vencedor do Prêmio Global de Professores.

A fase II da iniciativa teve lugar em 2017-2018 com participantes do Togo e da Zâmbia.

O projeto desenvolve a nova etapa até 2020 para melhorar a capacidade das instituições de ensino superior técnico, para que suas atividades estejam “orientadas a um mercado de trabalho e aprendizado baseados em competências”.

Setor Industrial

A parceria também pretende fortalecer os vínculos entre universidades e o sector industrial nessa região do continente, onde já conta com uma rede de mais de 30 instituições que capacitam professores.

Em sete anos, a parceria apoiou mais de 100 eventos de capacitação onde foram habilitados mais de 10 mil formadores de docentes.

A iniciativa comprou e instalou mais de 2,4 mil equipamentos e plataformas online. Pelo menos três bibliotecas digitais foram criadas nesse período.

Inteligência Artificial

As duas partes cooperam em áreas como educação de meninas e mulheres, formação de professores, garantia de qualidade, aplicação da inteligência artificial na educação e no treinamento técnico e vocacional.

Para a diretora-geral da agência da ONU, Audrey Azoulay,  que a expectativa é que a nova contribuição ajude a avançar nos planos do continente africanos que integram a Agenda de Educação 2030 e a Agenda da União Africana 2063.