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Guterres diz que França “perdeu um grande estadista” com a morte de Jacques Chirac

Chirac, de 86 anos, foi presidente da França durante dois mandatos, entre 1995 e 2007.
ONU/Eskinder Debebe
Chirac, de 86 anos, foi presidente da França durante dois mandatos, entre 1995 e 2007.

Guterres diz que França “perdeu um grande estadista” com a morte de Jacques Chirac

Assuntos da ONU

Ex-presidente francês morreu esta quinta-feira aos 86 anos; secretário-geral diz que Chirac foi pioneiro na luta contra a mudança climática, totalmente dedicado à democracia e à cooperação internacional.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse esta quinta-feira que “a França perdeu um grande estadista” com a morte do antigo presidente francês, Jacques Chirac.

Chirac, de 86 anos, foi presidente da França durante dois mandatos, entre 1995 e 2007.

O chefe das Nações Unidas ofereceu suas condolências à esposa, à família, ao governo e ao povo francês.
O chefe das Nações Unidas ofereceu suas condolências à esposa, à família, ao governo e ao povo francês, Foto ONU/Evan Schneider

Colegas

António Guterres lembrou o seu mandato como primeiro-ministro de Portugal, dizendo que foi colega de Chirac durante seis anos e meio no Conselho Europeu e que os dois estadistas desenvolveram “uma amizade forte e profunda.”

O chefe das Nações Unidas ofereceu suas condolências à esposa, à família, ao governo e ao povo francês.

O secretário-geral também lembrou os debates de alto-nível da Assembleia Geral, dizendo que tinha sempre “o clima no centro das preocupações”. Segundo ele, Jacques Chirac “foi realmente pioneiro na luta contra a mudança climática, colocando, há muito tempo, o clima no centro da agenda internacional.”

Guterres terminou dizendo que a França perdeu um estadista “totalmente dedicado à democracia e à cooperação internacional”, e que presta homenagem a ele.

Carreira

Chirac foi eleito para dois mandatos sucessivos, entre 1995 e 2007. Antes disso, foi primeiro-ministro por duas vezes nos anos 70 e 80. Durante 18 anos, entre 1977 e 1995, foi prefeito de Paris.

A Assembleia Nacional de França fez um minuto de silêncio em sua homenagem, imediatamente após o anúncio da morte.