Nas Nações Unidas, Estados Unidos pedem proteção para liberdade de religião
Presidente Donald Trump afirmou que a liberdade de credo e religião são garantidas pela Constituição dos Estados Unidos e protegida pela Declaração dos Direitos, o nome dado às primeiras 10 emendas da carta magna do país.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou uma reunião nas Nações Unidas para pedir liberdade de religião. Durante o evento, ele afirmou que, infelizmente, a liberdade de credo e religião que existe para os americanos é algo raro no resto do mundo.
O presidente lembrou que o direito é garantido pela Constituição americana e protegido pela Declaração dos Direitos.
Liberdade ameaçada
Segundo Trump, 80% da população mundial vivem em países onde a liberdade está ameaçada, restrita ou até mesmo banida.
A delegação de Trump contou com o vice-presidente do país, Mike Pence, e o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, assim como a nova embaixadora do país na ONU, Kelly Craft.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, presente ao evento, disse que é totalmente inaceitável que as pessoas ainda tenham que enfrentar discriminação religiosa em pleno século 21.
Ele lembrou que os judeus foram assassinados nas sinagogas e que seus túmulos são desfigurados com suásticas. O secretário-geral citou ataques a muçulmanos em mesquitas e a cristãos durante orações ou a incêndios criminosos a igrejas.
Discurso de ódio
O chefe da ONU lembrou de iniciativas para combater a intolerância religiosa e as causas dela como o discurso de ódio para salvaguardar locais de culto.
Para Guterres, a receita é simples: é preciso unir as vozes pelo bem, combater as mensagens de ódio e trocá-las por mensagens de paz, abraçar a diversidade e proteger os direitos humanos em todas as partes.
Trump pediu aos países que acabem com a perseguição religiosa e as leis que afetaram a liberdade de religião. Ele também quer que esses casos sejam levados e processados pela justiça entre outras metas.
Propostas
O governo do presidente dos Estados Unidos destinará US$ 25 milhões adicionais para proteger a liberdade religiosa, sítios e relíquias.
Outras propostas incluem a criação de uma Aliança Internacional de Liberdade para confrontar casos de perseguição e a nomeação de um enviado especial para monitorar anos de antissemitismo.
Três pessoas, uma mulher cristã do Irã, um rabino judeu do Iêmen e a filha de um economista da China, da minoria Uighur, foram convidados para o evento para contar como a perseguição tem afetado a vida deles.