Na ONU, Angola diz “realizar todos os esforços para enfrentar desafios” de pobreza e saúde

Representante permanente do país junto à organização participou em encontro da Comissão Executiva do Fundo das Nações Unidas para a População; duas agências apresentaram programas para o país esta semana.
A embaixadora de Angola junto às Nações Unidas, Maria de Jesus Ferreira, disse esta quinta-feira que o governo do país “realiza todos os esforços para enfrentar os desafios” na área da pobreza e saúde.
Esta semana, foram apresentados em Nova Iorque os planos para Angola do Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud.
Na sede da ONU, a embaixadora angolana participou em um encontro da Comissão Executiva do Unfpa, do Pnud e do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos, Unops.
Durante o evento, a diretora regional do Unfpa para a África Ocidental e Austral apresentou o 8º Programa Nacional para Angola, para o período 2020-2022.
A embaixadora disse que o documento “é guiado pela visão do Unfpa de acabar com as mortes maternas evitáveis, a necessidade sem resposta de planeamento familiar, a violência baseada no gênero e todas as práticas prejudiciais.”
O plano foi preparado com o governo de Angola, agências da ONU, sociedade civil e organizações de jovens. O documento está alinhado com o Plano Nacional de Desenvolvimento 2018-2022, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs, e a Agenda 2063 da União Africana.
Segundo a representante, o governo angolano tomou nota do documento e acredita que a sua adoção “fortalecerá ainda mais a coordenação” com o Unfpa e aumentará o papel da agência “para complementar os esforços do governo para promover o bem-estar de adolescentes e jovens.”
Também esta semana, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, apresentou o seu plano para o país.
Maria de Jesus Ferreira disse que o governo tomou igualmente conhecimento dos desafios identificados em relação à pobreza, ao desemprego, às altas taxas de mortalidade materna, infantil e juvenil e à alta incidência de malária. Também é referida a mudança climática, que causa secas nas províncias do sul de Angola.
Para concluir, a representante reiterou “o compromisso do governo angolano de promover e proteger a qualidade de vida e o bem-estar de todos os angolanos.”
A embaixadora espera que os planos do Pnud e do Unfpa “guiem e fortaleçam a cooperação entre Angola e as Nações Unidas”.