Eleições presidenciais são fundamentais para estabilizar a Guiné-Bissau, diz ONU
Representante das Nações Unidas no país destaca apoio para a realização da votação agendada para 24 de novembro; cenário político guineense é marcado pela escolha de concorrentes ao pleito.*
O representante residente do Programa da ONU para o Desenvolvimento, Pnud, na Guiné-Bissau disse acreditar que as eleições presidenciais tenham lugar na data prevista. Tjark Egenhoff afirmou que o processo é essencial para a estabilização política do país.
Em conversa com a ONU News, em Bissau, o responsável disse haver condições para que as eleições aconteçam e garantiu a ação do Sistema das Nações Unidas para que a votação ocorra dentro do plano.
Condições
“As eleições vão ter lugar no dia 24 de novembro, tal como está previsto aqui. O Pnud, tal como o Sistema das Nações Unidas, vai apoiar nesse sentido. Essas eleições presidenciais são fundamentais para a estabilização política do país”.

O presidente cessante, José Mário Vaz, anunciou a sua recandidatura à magistratura suprema do país. Entre os candidatos figuram também três ex-primeiros-ministros.
Trata-se de Carlos Gomes Júnior, candidato independente, Domingos Simões Pereira, do Paigc, partido no poder, e Umaro Cissoko Embaló do Movimento para a Alternância Democrática, na oposição.
Gestão dos Recursos
O Pnud presta apoio técnico as entidades eleitorais e gere os fundos destinados ao processo. TJark Egenhoff deu detalhes sobre as ações para a realização do pleito.
“Estamos trabalhando com a CNE, Gtape e o Ministério da Administração Territorial para apoio técnico das eleições. Estamos também a gerir todos os fundos para o financiamento das operações quanto as eleições”.
No terreno, o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, Getap, verifica as omissões dos nomes nos cadernos eleitorais.
Essa questão levou a que cerca de 25 mil eleitores não votassem nas legislativas de 10 de março último.
*De Bissau para ONU News, Amatijane Candé.