Seca leva milhões de pessoas a enfrentar insegurança alimentar no Zimbábue BR

Programa Mundial de Alimentos alerta que período de fome atingirá pico no auge da temporada de escassez entre janeiro e março de 2020; previsão é de que 59% das famílias rurais, ou mais de 5,5 milhões de pessoas, sejam afetadas.
Mais de um terço de famílias rurais enfrentam insegurança alimentar no Zimbábue por causa da seca severa que afeta o país. O número corresponde a cerca de 3,5 milhões de pessoas, segundo o Programa Mundial de Alimentos, PMA.
Citando a recém-concluída Avaliação de Subsistência Rural do Comitê de Avaliação de Vulnerabilidade do Zimbábue, o porta-voz do PMA, Hervé Verhoosel, disse que a situação deve durar até setembro e piorar em dezembro.
O PMA disse que o auge do período de fome será entre janeiro a março de 2020. A previsão é de que 59% das famílias rurais, ou mais de 5,5 milhões de pessoas, enfrentem insegurança alimentar.
Verhoosel explicou que a dimensão da insegurança alimentar no Zimbábue leva a agência da ONU a planejar o aumento da ajuda humanitária para alcançar mais de 2 milhões de pessoas durante o pior período da temporada de escassez.
Até lá, segundo o PMA, as equipes continuarão fornecendo assistência alimentar às populações mais vulneráveis. O objetivo é, ao mesmo tempo, continuar a ajudar as comunidades a construir resiliência às mudanças climáticas e futuros impactos.
Nos próximos nove meses, Verhoosel disse que a agência precisa urgentemente de US$ 173 milhões para atender a essas necessidades.
O Comitê é formado pelo governo, agências da ONU, organizações não-governamentais e outras organizações internacionais.
A Avaliação de Subsistência Rural fornece informações essenciais para governos e parceiros de desenvolvimento sobre programas de subsistência rural no país do sul do continente africano. O PMA contribui financeiramente e tecnicamente com a avaliação.