Nações Unidas “profundamente alarmadas” com violência no noroeste da Síria
Crianças compõem um terço dos 3 milhões de civis que estão em perigo iminente; população de Idlib dobrou com número de pessoas fugidas de Alepo e Gouta Oriental; cerca de 330 mil civis fugiram de suas casas desde maio.
As Nações Unidas continuam "profundamente alarmadas" com o impacto humanitário da violência no noroeste da Síria.
Segundo o porta-voz do secretário-geral, 3 milhões de civis, entre eles 1 milhão de crianças, estão em perigo iminente.
Vítimas
Falando a jornalistas em Nova Iorque, Stephane Dujarric disse que os confrontos causaram centenas de mortes e feridos em pouco mais de dois meses. Infraestruturas também foram destruídas.
Estes ataques causaram a interrupção de serviços vitais para as populações afetadas. Desde o final de abril, pelo menos 25 centros de saúde e 45 escolas foram danificadas devido a ataques aéreos nas províncias de Hama e Idlib.
Os atos concentram-se em áreas controladas por grupos armados não-estatais em Idlib, mas também em áreas sob o controlo do governo.
Desde maio, cerca de 330 mil pessoas fugiram de suas casas. A maioria procurou segurança em locais onde os serviços já estão sobrecarregados.
A ONU e os seus parceiros estão fornecendo alimentos, abrigo, educação e água potável a centenas de milhares de civis nesta região.
Desde 2015, a população de Idlib duplicou, com pessoas que fugiram de Alepo e Gouta Oriental.
Ajuda
O conflito na Síria, que começou em 2011, já causou 5,6 milhões de refugiados e 6,6 milhões de deslocados internos.
Neste momento, 13,1 milhões de pessoas precisam de ajuda no país. Cerca de 2,9 milhões de sírios estão em locais de difícil acesso ou cercadas.