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Carta das Nações Unidas foi assinada há 74 anos 

Participantes de um evento na ONU seguram cópias da Carta das Nações Unidas
Foto ONU/Amanda Voisard
Participantes de um evento na ONU seguram cópias da Carta das Nações Unidas

Carta das Nações Unidas foi assinada há 74 anos 

Assuntos da ONU

Assembleia Geral marca data com evento com representantes dos Estados-membros; ato ocorreu na cidade americana de São Francisco em 26 de junho de 1945.  

A Assembleia Geral da ONU marca esta quarta-feira, em Nova Iorque, os 74 anos da assinatura da Carta das Nações Unidas, o documento fundador da organização.  

No evento, discursa a presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa, e o conselheiro especial de Preparações da Comemoração do 75º Aniversário das Nações Unidas, Fabricio Hochschild Drummond. 

Presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa, discursa na Assembleia Geral
Presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa, discursa na Assembleia Geral, Foto ONU/ Loey Felipe

Evento 

No evento será mostrado um curto vídeo sobre a assinatura da Carta e do Estatuto do Tribunal Internacional de Justiça, que aconteceu em São Francisco em 1945. Também será exibido o preambulo da Carta, nas seis línguas oficiais da ONU.  

Os representantes dos Estados-membros poderão participar numa assinatura simbólica. Estados não-membros da organização foram convidados para participar na sessão como observadores.  

Importância  

No ano passado, o Conselho de Segurança dedicou uma sessão aos propósitos da Carta das Nações Unidas na manutenção da paz e segurança internacionais.  

No encontro, o secretário-geral disse que “os propósitos e princípios da Carta respondem aos desafios de hoje de forma tão firme como respondiam às pessoas que tinham vivido uma das guerras mais horríveis que o mundo já tinha visto.” 

António Guterres afirmou que as reformas previstas, incluindo nas áreas da paz e segurança, desenvolvimento e gestão, apenas “pretendem tornar [a organização] mais eficiente no cumprimento da visão da Carta.” 

Guterres disse ainda que “o desafio da migração, assim como as ameaças das mudanças climáticas e a desigualdade vão testar a Carta e a capacidade de garantir um mundo melhor para todos.”