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Qu Dongyu da China sucede a brasileiro Graziano da Silva na liderança da FAO BR

Qu Dongyu, da China, sucedeu o brasileiro Graziano da Silva no comando da FAO.
FAO/Alessandra Benedetti
Qu Dongyu, da China, sucedeu o brasileiro Graziano da Silva no comando da FAO.

Qu Dongyu da China sucede a brasileiro Graziano da Silva na liderança da FAO

Assuntos da ONU

Mandato do novo diretor-geral terá início em 1 de agosto de 2019; Graziano da Silva ocupou cargo durante oito anos; brasileiro espera que agência “continue a brilhar como um farol para o multilateralismo.”

Qu Dongyu da China foi eleito diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.

O chinês sucede Graziano da Silva, o brasileiro que ocupa o cargo desde 2011 e termina seu mandato a 31 de julho.

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Sucessor

Na eleição que aconteceu no domingo, Qu Dongyu recebeu um total de 108 votos de 191 Estados, conseguindo uma maioria no primeiro turno.

A escolha ocorreu durante a 41ª sessão da Conferência da FAO, que acontece em Roma entre 22 e 29 de junho.

Qu Dong Yu, nascido em 1963, é atualmente vice-ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China.

O representante será o nono diretor-geral da FAO desde que a Organização foi fundada em 16 de outubro de 1945.

O mandato do novo diretor-geral terá início em 1 de agosto de 2019 e terminará em 31 de julho de 2023.

Mensagem

Em mensagem publicada no Twitter, Graziano da Silva deu os parabéns ao seu sucessor, desejando que “possa continuar a liderar a organização na construção de um mundo com Fome Zero, na promoção de sistemas alimentares sustentáveis e garantindo dietas saudáveis para todos.”

O representante também destacou a “visão do diretor-geral eleito em promover a Cooperação Sul Sul e dar prioridade a África para continuar o desafio Fome Zero.” Ele disse que essas foram prioridades importantes durante seus mandatos e que tem a certeza que serão fortalecidas nos próximos anos.

Graziano da Silva também referiu o trabalho dos funcionários da FAO durante a eleição, que considerou “um processo direto e transparente.” Ele disse que o seu sucessor terá um período de transição tranquilo, até ao seu último dia no cargo, a 31 de julho.

Por fim, o diretor-geral afirmou que a sua “maior esperança” é que a FAO “continue a brilhar como um farol para o multilateralismo, aberta ao diálogo e às parcerias, e profundamente empenhada em criar um futuro melhor para todas as pessoas e para o nosso planeta.”