FMI recomenda menos restrições ao crescimento e mais empregos na África do Sul
Análise da instituição aponta para uma fraca expansão da economia se não forem implementadas reformas estruturais; com novas autoridades, especialistas destacam oportunidade para reduzir custo de fazer negócios.
O Fundo Monetário Internacional, FMI, recomenda que a África do Sul se concentre em definir ações políticas “para eliminar restrições de longo prazo ao crescimento e acelerar a criação de empregos”, após a eleição do presidente Cyril Ramaphosa em maio.
De acordo com a instituição, o fraco crescimento econômico no país poderá retornar se não forem implementadas reformas estruturais, incluindo a questão da empresa estatal de energia Eskom.

Eletricidade
Uma missão do FMI que visitou o país até esta segunda-feira abordou os temas do desenvolvimento e perspectivas econômicas.
O grupo de especialistas destacou que a questão da Eskom exigirá uma ação ousada para redefinir o modelo de negócios, de modo que a empresa se torne autossustentável e garanta um fornecimento de eletricidade acessível e confiável.
Negócios
A nota sublinha que o governo sul-africano tem agora uma nova oportunidade de avançar com políticas para fortalecer a governação, estimular a concorrência, aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho e, de forma mais geral, reduzir o custo de fazer negócios.
Em abril, o FMI reduziu suas previsões de crescimento para o país em 2019 de 1,5% para 1,3%.
A melhora modesta em relação aos 0,8% de 2018 foi atribuída à “continua a incerteza política na economia sul-africana após as eleições de maio.”