Personalidades da ONU assinam livro de condolências após ciclone em Moçambique

Conheça as mensagens de condolências escritas em português pelo secretário-geral e pela presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas; acompanhe aqui a cobertura especial da ONU News.
Altos funcionários das Nações Unidas foram à Missão de Moçambique junto à organização, em Nova Iorque, para assinar o livro de condolências pelas vítimas do ciclone Idai. Pelo menos 468 pessoas perderam a vida após a tempestade que assolou o centro do país há duas semanas.
O livro foi colocado sobre uma mesa decorada de flores brancas e coberta de uma capulana: o tecido estampado que é comum em cerimónias tradicionais ou fúnebres no país.
Destaca-se o silêncio na sala, enquanto o secretário-geral, António Guterres, escreve a sua mensagem. Tendo adiante de si a bandeira moçambicana, e atrás o embaixador de Moçambique junto à ONU, António Gumende, as seguintes palavras são registadas:
“Quero exprimir a minha total solidariedade com o povo e o Governo de Moçambique face à terrível tragédia que o país sofreu e apresentar as minhas sinceras condolências aos familiares de todos os que perderam a vida. As Nações Unidas e as suas diversas agências humanitárias entregaram-se desde a primeira hora ao trabalho junto do povo moçambicano e das populações afetadas para apoiar a resposta humanitária ao destrutivo impacto desta tempestade sem precedentes. Vamos também continuar a trabalhar em apoio a Moçambique para a reconstrução e reabilitação de todas as áreas afetadas. Às minhas irmãs e irmãos moçambicanos quero dizer claramente: estamos convosco. Contem com a indefectível solidariedade das Nações Unidas.”
Depois da assinatura, Guterres disse esperar que o povo ultrapasse em breve a situação difícil.
Escrevendo em português, a presidente da Assembleia Geral, María Fernanda Espinosa, preencheu o livro de condolências.
“Sinto-me profundamente consternada com a trágica perda de vidas e o sofrimento que o povo de Moçambique tem experimentado por causa do ciclone Idai e das inundações. Eu ofereço as minhas sinceras condolências às famílias e aos amigos dos falecidos e meu profundo sentimento de pesar a todos cujas vidas foram afetadas”.
Espinosa contou que não conteve a emoção quando escreveu a última frase, já em inglês: “As minhas profundas condolências ao governo e ao povo da bela terra de Moçambique”.
O embaixador de Moçambique agradeceu aos visitantes e disse que contava com todos no trabalho árduo para reerguer o que foi arrasado.