Conselho de Segurança pede respeito ao resultado das eleições na Guiné-Bissau
País lusófono realizou eleições legislativas a 10 de março; órgão da ONU felicitou povo e governo pela realização de um escrutino pacífico e lembra necessidade de realizar eleições presidenciais ainda em 2019.
Os Estados-membros do Conselho de Segurança felicitaram esta terça-feira o povo e o governo da Guiné-Bissau pela realização pacífica de eleições legislativas a 10 de março.
Em nota, o órgão elogia líderes políticos, organizações da sociedade civil e parceiros internacionais, como a União Africana a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Cplp, e a União Europeia.
Apoio
Os 15 Estados-membros também destacam o Escritório das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Uniogbis, “pelo seu apoio na preparação das eleições” e felicitam “o papel das missões internacionais, regionais e nacionais de observação eleitoral pelas suas contribuições para a transparência do processo eleitoral.”
O Conselho de Segurança também menciona “a conduta da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau”, destacando “o processo de contagem expedito e o anúncio oportuno dos resultados.”
Estabilidade
Após as eleições, os Estados-membros pedem a “todos os partidos políticos que continuem a abster-se de incitar os apoiantes a qualquer ação violenta” e que “respeitem o resultado” do ato eleitoral.
Os integrantes do Conselho também reiteram o seu “apoio e compromisso contínuos, em colaboração com atores regionais e parceiros internacionais, para a consolidação da paz, estabilidade e desenvolvimento na Guiné-Bissau.”
A nota lembra ainda “a importância de uma eleição presidencial credível, livre, justa e pacífica”, dizendo que deve ser organizada dentro do prazo legalmente estipulado ainda em 2019.
O Conselho de Segurança também reafirma “a necessidade de um diálogo inclusivo com todas as partes interessadas para consolidar a paz e a estabilidade” no país.
A nota termina pedindo que as autoridades nacionais acelerem a revisão da Constituição, como ficou estabelecido no Acordo de Conacri e no roteiro de seis pontos da Cedeao.