ONU encoraja refugiadas a seguir em frente e a reconhecer seu valor em Angola

Festival promovido pelo Acnur e outras agências e programas das Nações Unidas celebraram as mulheres no assentamento de Lóvua; atividades com refugiadas congolesas no norte incluíram futebol e teatro.
Refugiados congoleses em Angola e agências humanitárias celebraram as mulheres no assentamento do Lóvua. O local acolheu mais de 13,6 mil pessoas, ou cerca de 60% da população refugiada da República Democrática do Congo no norte de Angola.
As celebrações marcaram o dia 8 de março de 2019, observado pela primeira vez pelas Nações Unidas em 1975. Para o escritório da organização, o momento foi “para refletir sobre o progresso, para pedir mudanças e celebrar atos de coragem e determinação".
Segundo a ONU Angola, durante as comemorações, que contaram com discursos e apresentações, as mulheres foram encorajadas a seguir em frente e a reconhecer o seu valor na sociedade.
Também foi realizada uma peça teatral, na qual refugiadas conversaram com membros do governo local sobre questões dos refugiados. A conversa foi moderada pela jornalista Alfonsine, que também liderou uma demonstração de karatê feminino.
Durante as festividades, a equipa vencedora do torneio de futebol feminino de 2019 foi premiada com uma taça para muito júbilo dos refugiados.
A celebração terminou com um desfile de todas as 10 áreas do assentamento de Lóvua e grupos temáticos como a proteção infantil.