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Projeto do Banco Mundial impulsionará agricultura sustentável no Brasil BR

Em países como Brasil e Estados Unidos, tem aumentado o número de pequenas operações agrícolas
Governo da Paraíba/Divulgação
Em países como Brasil e Estados Unidos, tem aumentado o número de pequenas operações agrícolas

Projeto do Banco Mundial impulsionará agricultura sustentável no Brasil

Desenvolvimento econômico

Iniciativa com o governo do estado da Paraíba buscará reduzir impactos das mudanças climáticas sobre os produtores rurais do semiárido.*

O Banco Mundial e o governo da Paraíba assinaram nesta quarta-feira, em Brasília, projeto para melhorar o acesso a água, reduzir a vulnerabilidade agroclimática e aumentar o acesso da população rural aos mercados. A meta do é atender 150 mil pessoas.

O projeto investirá em sistema de abastecimento de água em comunidades rurais e em tecnologias agrícolas que protegem os cultivos dos efeitos das mudanças climáticas, além de um sistema de informações sobre riscos agroclimáticos.

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Projeto investirá em sistema de abastecimento de água em comunidades rurais e em tecnologias agrícolas que protegem os cultivos dos efeitos das mudanças. Foto: Banco Mundial/Scott Wallace

Problema 

A Paraíba tem mais de 70% de seu território localizado no “polígono da seca”, que é caracterizado por solos pobres e secas recorrentes. Acredita-se que as mudanças climáticas prejudicarão ainda mais a disponibilidade de água e a segurança hídrica.

E o impacto sobre os agricultores familiares do Sertão e da Borborema deve ser maior, pois eles têm menos condições de se proteger contra períodos adversos e dispõem de menos recursos para se adaptar. 

 

Alianças  

Para aumentar o acesso a mercados, o projeto também vai trabalhar com organizações de produtores para formação de alianças produtivas com compradores privados e governamentais.

Essas mesmas organizações poderão receber capacitações para fortalecer suas habilidades organizacionais e gerenciais. Com isso, poderão vender mais produtos, a um preço mais justo, nos mercados locais.

 

*Reportagem: Mariana Ceratti, do Banco Mundial do Brasil