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Secretário-geral condena ataques a mesquitas na Nova Zelândia

O chefe da ONU apresentou as suas condolências às famílias e amigos das vítimas.
Foto: ONU/Jean-Marc Ferré
O chefe da ONU apresentou as suas condolências às famílias e amigos das vítimas.

Secretário-geral condena ataques a mesquitas na Nova Zelândia

Paz e segurança

Agências de notícias informaram que 49 pessoas morreram no ataque que aconteceu  durante as orações de sexta-feira; altos funcionários da ONU também expressam solidariedade com as famílias das vítimas.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou, esta sexta-feira, a sua tristeza pela morte de inocentes provocadas pelo ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia.

Em mensagem no Twitter, Guterres condenou “com veemência a morte de pessoas inocentes enquanto oravam pacificamente em mesquitas”. A mensagem expressa as “mais profundas condolências às famílias das vítimas.”

O representante destacou ainda que todos se devem “unir contra o ódio antimuçulmano e todas as formas de fanatismo e terror.”

Ataque

De acordo com agências de notícias, 49 pessoas morreram na sequência de tiroteios em duas mesquitas no centro da cidade de Christchurch.

A comunidade muçulmana considera o ataque “especialmente chocante” por ter ocorrido durante a oração de sexta-feira.

I’m saddened & strongly condemn the shooting of innocent people as they prayed peacefully in mosques in New Zealand. I express my deepest condolences to the victims’ families. Today and every day, we must stand united against anti-Muslim hatred, & all forms of bigotry & terror.

— António Guterres (@antonioguterres) March 15, 2019

A polícia instou as pessoas a ficarem longe das mesquitas até novo aviso.

Reação

O diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações, OIM, António Vitorino também reagiu a este ataque. Na sua conta de Twitter, Vitorino afirmou estar “profundamente triste com a terrível perda de vidas” causados pelos ataques e sublinha que é possível que “entre os mortos e feridos estejam muitos refugiados e migrantes.”

Também o Alto Comissário para os Refugiados, Filippo Grandi, declarou que todos os que trabalham na agência estão firmemente com o povo e o governo da Nova Zelândia “em luto, oração e solidariedade.”