Indonésia faz alerta sobre risco de novo tsunami
Autoridades advertem às pessoas para saírem de áreas em risco no estreito de Sunda; Unicef apoia entrega de artigos básicos às vítimas de desastre de sábado; Nações Unidas e parceiros se ofereceram para apoiar ações de resposta.
As autoridades indonésias estão alertando as pessoas que vivem nas regiões afetadas pelo terremoto de sábado para ficarem até 1 km de distância da área costeira.
A Agência de Meteorologia, Climatologia e Geofísica avisou que um novo tsunami pode afetar as áreas próximas do vulcão Anak Krakatau, no estreito de Sunda.
Assistência
No país, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, fornece apoio com mosquiteiros e artigos de saneamento e escolar, assim como assistência técnica para questões de nutrição e proteção infantil.
Já o Escritório das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Ocha, destaca que mais de 22 mil pessoas foram deslocadas após os danos causados. O Ocha também chama atenção para o mais recente alerta de tsunami.
A Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres da Indonésia, Bnpd, informou que pelo menos 430 pessoas morreram, 1.495 ficaram feridas e outras 159 estão desaparecidas. O desastre danificou cerca de 924 casas, 73 hotéis e moradias, 60 lojas, 434 barcos e 65 veículos.
Resposta
As Nações Unidas e parceiros se ofereceram para apoiar a resposta que é liderada pelo governo. Ocorrem ainda contatos com as autoridades para compreender plenamente a situação nas áreas afetadas e fornecer o apoio necessário.
O governo indonésio já despachou milhares de funcionários. Com a ajuda de pessoal da Cruz Vermelha, de ONGs e de voluntários acontece a transferência, a busca e salvamento, a prestação de serviços médicos e a distribuição de suprimentos de emergência.
Entre os principais artigos oferecidos às populações estão alimentos, água, saneamento, lonas e cobertores.
As Nações Unidas destacam que o tsunami de sábado ocorreu quando várias partes já atuavam juntas, para apoiar as necessidades humanitárias dos indonésios que no início do ano foram atingidos por desastres nas províncias de Lombok e Sulawesi Central.
A coordenação envolve o governo e seus parceiros humanitários, incluindo agências da ONU, organizações não-governamentais nacionais e internacionais e o Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
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