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ONU condena ataque que matou mais de 42 no Afeganistão

Missão de Assistência da ONU no Afeganistão, Unama.
Unama/Fardin Waezi
Missão de Assistência da ONU no Afeganistão, Unama.

ONU condena ataque que matou mais de 42 no Afeganistão

Paz e segurança

Civis mortos na ação coordenada incluem mulheres; chefe da operação de paz reitera que esses ataques causam “um sofrimento humano incalculável às famílias afegãs”.

O chefe da Missão de Assistência da ONU no Afeganistão, Unama, condenou o ataque que na terça-feira atingiu dois prédios do governo numa área de grande concentração de civis na capital Cabul.

Agências de notícias defendem que pelo menos 43 pessoas foram mortas e outras 10 ficaram feridas nas explosões que aconteceram nos complexos do Ministério de Obras Públicas e do Ministério de Assuntos Sociais e Mártires.

Cabul, capital afegã.
Cabul, capital afegã. Foto: Unama/ Fardin Waezi

Segurança

Após uma explosão às 15h15 hora local, três pessoas entraram nos dois complexos e mantiveram os funcionários como reféns. Os relatos indicam ainda que oito horas depois, estes foram mortos pelas forças de segurança.

A Unama destacou que trabalha para verificar as informações indicando que vários civis, incluindo mulheres, foram mortos e feridos no ataque coordenado.

O chefe da missão de Paz, Tadamicho Yamamoto, disse que esses ataques causam um sofrimento humano incalculável às famílias afegãs. O também representante especial do secretário-geral da ONU para o Afeganistão disse que as Nações Unidas condenam de forma inequívoca esses atos que não se justificam.

Civis

A declaração destaca ainda que as Nações Unidas querem que os autores desses ataques sejam levados à justiça e responsabilizados. A todas as apartes, o apelo é que mantenham suas obrigações sob o Direito Internacional Humanitário, em todos os momentos, para proteger os civis.

As Nações Unidas defendem ainda que continuam a apoiar todos os afegãos de forma solidária. A organização reafirma que está empenhada num processo de paz liderado pelo Afeganistão para o fim do atual conflito, o qual permitirá que o governo dedique mais recursos para proteger todos os cidadãos de tais atrocidades.

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